quinta-feira, 26 de julho de 2007

Centro de Artes e Espectáculos - Figueira da Foz

Tinha férias?
Tinha sim senhor.
Vão ser interrompidas?
Vão sim senhor.
Mas por um bom motivo.
Dia 10 de Agosto estarei no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz para uma das últimas apresentções ao vivo do meu espectáculo a solo "...sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura".
Parece que os bilhetes já estão à venda.
Apareçam que acho que vai ser muito giro.
Nem que seja pelo facto de perceberem que uma estaca de 1.92m ao vivo é sempre motivo para rir.
Nem que seja caladinho.
Apareçam.
Até lá.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

"Grey Gardens"

A coisa mais comovente que vi nos últimos tempos aconteceu do nada.
Foi-me mostrada pelo Herman, e jamais imaginei que fosse mexer tanto comigo.
O título é "Grey Gardens".
Um documentário sobre Edith Beale, aristocrata e tia de Jacqueline Kennedy Onassis e a sua filha (também Edith Beale).
O documentário aborda a vida de mãe e filha que viviam em Grey Gardens, uma luxuosa e gigantesca mansão de vinte e oito quartos em East Hampton, Nova Iorque.
Com o passar dos anos, a então casa luxuosa tornara-se num decadente amontoar de lixo, cinquenta e dois gatos, e guaxinins que entravam pelo sótão e comiam várias peças da casa.
O jardim anteriormente pomposo começou aos poucos a "engolir" a outrora mansão.
O caso ficou conhecido com um artigo do National Enquirer que denunciou as condições desumanas da casa em que mãe e filha viviam.
Albert e David Maysles, que se encontravam na altura a realizar um documentário sobre a infância de Jacqueline Kennedy Onassis, decidiram virar o foco das atenções para esta casa, e para as duas mulheres fascinantes que lá viviam.
E é então que "Grey Gardens" se torna num documentário de 1976, e que acompanha o dia a dia de mãe e filha, uma relação de dependência e excentricidade que ninguém até então tinha partilhado.
É comovente como Edith Beales (a mãe), apesar de todo o caos que se passa à sua volta (muito diferente da vida luxuosa que levava anteriormente), nem uma vez reage com tristeza.
É feliz, ainda que sem nada.
Já teve tudo.
Poder-se-á chamar "divine decadence".
Ou apenas uma lição de vida.
E mais uma vez a prova de que a velhice é das coisas mais sábias e comoventes que podem existir.
Estamos todos a caminhar para lá.

Um misto de loucura, decadência e poesia.
E certamente das melhores coisas que vi até hoje.

sábado, 21 de julho de 2007

And now for something completely different:

Peça: "Os Melhores Sketches Dos Monty Python".
Actores: António Feio, Miguel Guilherme, Bruno Nogueira, José Pedro Gomes e Jorge Mourato.
Tradução: Nuno Markl
A partir de: 18 de Setembro.
No Casino Lisboa

Medo.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Acabaram...

...mas foram oito dias perfeitos de férias.
Souberam a pouco, mas valeram por muitos.
Oito dias, perfeitos, num sítio que eu cá sei.
Só sol, ler, comer, mergulhar e mais sol.
E no fim do dia aquela moleza do "toma tu banho primeiro".
E agora (mais propriamente daqui a duas horas e meia), recomeço outro projecto.
Daqueles em bom.
Agora tou com pressa para ir comer uma massada de tamboril, mas em breve deixo aqui mais novidades sobre este projecto.
Até lá.