domingo, 30 de novembro de 2008

Lançamento livro "Tubo de Ensaio"



O que é que já está à venda nas livrarias de todo o país?
Exactamente.
O livro com as crónicas mais eficientes que o mundo da comédia ocidental já viu até hoje, que eu e o João Quadros temos vindo a escrever diáriamente para a TSF.
Tivemos de fazer uma selecção das piorzinhas porque senão não cabia tudo dentro do bonito livro.
É curioso o livro sair perto da época natalícia não é?
Eu acho que é.
Logo numa altura em que todos têm de comprar prendas para oferecer...
Não quero estar a pressionar ninguém, mas era capaz de ser das melhores prendas alguma vez oferecidas por um ser humano com bom gosto.
Lá estou eu, a meter-me onde não devo.
Enfim, vocês é que sabem.

Lançamento DVD "Contemporâneos"



E é já dia 4 de Dezembro.
O quê?
Epá calma.
Ainda agora comecei o post e já é isto?
Ai a nossa vida.
"Os Contemporâneos" vão estar na Fnac de Almada pela 21h30 para apresentar o dvd da primeira série.
Apareçam porque é das Fnacs mais bonitas de todo o mundo.
E porque é que digo isto?
Não faço a mais pequena idéia, porque nunca sequer lá estive.
Mas Almada é sempre Almada.
Assim como curiosamente Barreiro é sempre Barreiro e por aí fora.

Entretanto, nesta bela semana que passou, gostei particularmente de dois sketches:



e


Um beijinho a todos e um abraço a todas.
Isso.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

mais dois...

dois momentos dos últimos "Contemporâneos":



e

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

"Pronto" na biblioteca


Mais uma vez a minha empregada presenteou-me com um momento de pura cultura.
Antes tinha sido este.
Agora este:
Uma embalagem de "Pronto" no meio da biblioteca.
Porquê?
Nunca se vai saber.
Talvez só daqui a uns anos, quando eu perceber que este tipo de expressão artística vale um dinheirão.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

"Panisgas"


Quando numa reunião criativa de um programa de humor, aparece escrito como tópico "panisgas" é porque já se está muito à frente no mundo da comédia panisguenta.

Cinema em barda

"Destruir Depois de Ler" é um grande filme.
Uma história feita sobre o quase nada, e representações dignas de apontamento.
Destaco, por ter sido uma surpresa, a de Brad Pitt, que faz um personal trainer, e que consegue descolar-se da imagem do "bonitinho de hollywood" para fazer um papelaço cheio de pormenores extraordinários.

Ensaio Sobre a Cegueira é também um grande filme, de um realizador que eu gosto muito, e com um grande desafio: por em filme um livro já por si muito bom e dificil de filmar.
Não se saíu mal, é de facto um grande filme, com grandes pormenores de realização, e a história principal está lá.
Mas penso que quem leu o livro vai sentir falta de alguns pormenores, ou se calhar não.
Eu gostei do filme, mas acho que o livro é infinitamente melhor.
Opiniões.

Mas serve este post para dizer o seguinte: as pessoas que vão para o cinema falar como se estivessem sentados numa esplanada deviam ter uma trombose que lhes pusesse a boquinha de lado durante 2h30m.
Depois deviam de tropeçar à saída e dar uma marrada num extintor.
Deviam sangrar um bocadinho, perder os sentidos e na queda fracturar o nariz.
Iam no carro para o hospital e levavam com um camião do lixo pela porta dentro.
Fracturavam todos os ossos do corpo, incluindo o maxilar e ficavam no hospital a comer por uma palhinha durante seis meses.
Depois eventualmente melhoravam.
Mas ficavam para o resto da vida com o maxilar perro, que os obrigava a andar com um bloco de notas pendurado no peito, para poderem comunicar.
E depois sim, voltavam ao cinema.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Pato bravismo.

Já tivémos um país bonito.
As casas de antigamente era bem feitas, com pormenores de classe, bons materiais, e acima de tudo eram bonitas.
Tinham charme.
Mas isso era antigamente.
Hoje em dia, graças a uma raça que dá pelo nome de "pato-bravo", isso já foi exterminado, para gáudio de quase toda a população.
Demos cabo de tudo.
Tudo.
Da ponta de portugal até aos seus calcanhares, nós fomos arquitectando monstros de cimento.
As construções não seguem uma linha lógica de arquitectura, os prédios passaram a ser só caixotes, e as moradias novas passaram a ser "móradias", cor de rosa, ou amarelo, todas iguais, e com interiores à base do dourado e da mármore, que são materias considerados "finos".
Neste fim-de-semana fui ver várias casas, e o "luxo" dos dias de hoje deixou de ser o "luxo" dos dias de sempre.
O pato-bravismo, anda de braço dado com o novo riquismo.
E o novo riquismo, anda de braço dado com o mau gosto.
O meu pai sempre me disse, e cada vez o entendo mais: "o dinheiro não compra o bom gosto".
E de facto não compra.

Dois destaques para as casas que fui ver então neste fim de semana.
A primeira era uma em Cascais, que aparentava ser uma casa com traça antiga, com um belo terreno, e que mal se entrava pela porta nos parava qualquer coisa cá dentro.
O homem, um pato bravo na casa dos sessenta, tinha partido tudo por dentro e tinha reconstruído com o seu "gosto pessoal".
À base de quê?
Mármore, dourados e puxadores de portas em forma de diamante.
O jardim todo em tijoleira (sim, ele cobriu a maior parte da relva) e um salão na cave todo na mesma tijoleira e com uma coluna em mármore no meio.
Não vou sequer falar do valor nem do orgulho com que o homem mostrava a casa para não envergonhar ninguém.
Depois fui ao Estoril.
Estoril esse que, lá está, já consegue ter prédios assustadores e grafittis ainda mais assustadores em pleno Monte Estoril, que sempre foi uma "zona nobre".
O "Cruzeiro", no centro do Monte Estoril é uma edificio de vidros partidos e graffitis, e é impossível olhar em redor sem ver uma mamarracho daqueles que provocam um misto de pena e "é bem feita".
A casa em questão era uma casa antiga, de uma familia também ela antiga, que lhe custava muito vender e que tinha conservado a traça antiga não só no exterior, como no interior.
Visitei a casa tendo a perfeita noção da raridade que estava a visitar e que tão cedo não veria nenhuma igual.
Uma casa com anos e anos de história, que conseguiu manter-se intacta, apenas com os devidos arranjos a que o tempo obrigou.
A senhora explicou-me que já a tinha quase vendido, que esteve quase a asssinar os papéis, até o comprador lhe dizer:
"Epá, isto vai ficar lindo. É arrancar este chão todo (que era madeira, casquinha) e pôr aqui uma bela mármore."
Resultado: não a vendeu.
Bem sei que o bom gosto é, e sempre será uma coisa relativa.
É bom que assim seja.
Por isso apenas posso falar de acordo com aquele que tenho: Portugal está a ficar mais feio de dia para dia.
As zonas verdes são assaltadas por casas construídas às muitas pancadas.
A autoestrada de cascais vai passar a terminar no Guincho.
No Guincho!
Uma zona verde e de praia que nunca teve problemas de trânsito, nem nunca terá, mas ainda assim, alguém achou que a autoestrada valia a pena.
No nosso país tudo se compra.
E nós que sim, como se nada fosse.
Um dia vamos olhar para trás e perceber que Portugal já foi dos países mais bonitos do mundo, até nos cansarmos de estar bem.
Lord Byron disse um dia: "Portugal não merece Sintra".
Não vou tão longe, mas vou para perto.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Classe



O João Quadros mandou-me esta foto para o mail.
Reparem na classe desta nova caixa dos "Sopranos".
Não se vê bem mas por baixo do mapa aparece um rectângulo azul a dizer Obama, um encarnado a dizer McCain e um preto a dizer "The Sopranos".
E em baixo de tudo diz:
"The One Thing We All Agree On"

Simples, e tão bom.

"Os Contemporâneos", ontem

O episódio de ontem já se encontra aqui.

Hoje é daqueles dias em que tendo tempo livre nem sei bem o que hei-de fazer:
Continuar a ler, ir ao cinema, ir ter com amigos, ficar só a ouvir música, não sei.
Há dias assim, em que depois de semanas ocupadas do princípio ao fim, ficamos bloqueados quando temos tempo livre.
Para já vou tomar banho.
E depois almoçar ao japonês que é coisa que nunca é demais.
E depois sim, ficar a olhar para uma parede a pensar no que vou fazer.

sábado, 8 de novembro de 2008

esta semana, o destaque vai para:

esta semana, gostei particularmente destes sketches:



deste:



e ainda deste:



Lembrem-se do nome dele: Luis Franco Bastos.
Este jovem tem uma capacidade vocal impressionante.
E vai dar que falar.

E agora vou aproveitar este dia de frio e céu muito nublado.
Que maravilha.
Se tudo correr bem ainda chovem cubos de gelo.
Vamos lá rezar por isso.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

"Os Contemporâneos", ontem

Já por aqui anda o episódio de ontem de "Os Contemporâneos".
Onde?
Aqui.

Parece também que fizemos 20,4% de share, num momento de rara beleza, mas que sabe bem.

Estranho mundo da Wikipédia

Depois de ter reparado que o meu amigo Markl tinha tido problemas com a precisão do site "Wikipédia", decidi também eu dar uma vista de olhos.
E posso dizer, com algum à vontade, que é preciso ser-se um bocadinho parvo para escrever coisas num site que supostamente é uma enciclopédia online, sem antes confirmar os dados.
Mas isso é só um pormenor.
Começa com "Aveiro, 31 de Janeiro de 1982"
Nasci em Lisboa, mas lá está, se der mais jeito à Wikipédia eu trato da papelada no local indicado e passo a ser de Aveiro com todo o gosto.
Depois: "Viveu na Suíça até aos 12 anos".
Não não, não vivi.
Mais: nunca meti sequer um vigésimo do meu corpo na Suíça, ainda que tenha a certeza que é um país lindíssimo para passar a adolescência a comer chocolates ao pequeno almoço e a rebentar com diabetes.
Mais uma vez, um pormenor.
Continua: " participou aos 20 nas novelas Senhora das Águas (RTP, 2001)"
Vamos a isso também que eu falo nos arquivos da RTP Memória e eles podem repor a série com uma montagem da minha cara em cima de outro actor qualquer, mas acho que mesmo a nível técnico era mais complicado do que mudarem isso no vosso site tão preciso e tão útil.
E para terminar: "Filme Conversa da Treta".
Ah...por pouco....
De facto fui convidado, mas não cheguei a fazer...
Devem ter escrito essa linha no dia em que eu fui convidado e depois no dia a seguir não estava ninguém para apagar a mesma linha porque o pessoal do site já tinha ido almoçar à Companhia das Sopas.
Enfim, como digo são tudo pormenores, mas eis um pormenor ainda melhor: Já que é um site com uma dimensão tão grande, porque é que não pedem às próprias pessoas para vos fornecerem um currículo base que esteja certo e a partir daí romanceiam o que bem vos der na cabeça?
Isso é que era.
Ou isso ou escreverem um livro de ficção.
Vá, um forte abraço a todos.

domingo, 2 de novembro de 2008

Numa só tarde

Documentário "O Grande Silêncio"
Filme "O Quarto do Filho"
Filme "Os Falsificadores"

Passar de um documentário sobre o silêncio no convento da Ordem Das Caruxas, para a morte de um filho, e depois para um falsificador judeu nos campos de concentração é das experiências mais alucinantes que existem.
Experimentem.
Ou então não.
Ah, e muito importante: a lareira sempre, mas sempre a estalar.