sexta-feira, 30 de maio de 2008

"Árvore das Patacas"


Sou um grande fã da "Árvore das Patacas", no programa "Fátima".
É um grande momento de televisão em qualquer parte do mundo.
Vou ao rubro quando é o Pato Donaltim a apresentar.
Com o José Freixo, que é provavelmente o pior ventríloquo da história da humanidade.
Ventríloquo- (Do lat ventriloquus)- Que modifica a voz, abafando-a à saída da laringe, de forma que pareça vinda do ventre, sem que nenhum movimento labial seja visível.
Nada disto acontece.
Nada.
É posto em causa todo um conceito de ventriloquismo que tinha sido criado há anos e anos.
José Freixo está cá para as curvas e também para provar que o ventriloquismo é o que um homem quiser.
Se um homem quiser mexer a boca ainda mais que o pato, esse homem pode.
É só querer.
Hoje, aos espectadores que ligassem para a "Árvore das Patacas" ofereciam ainda um livro do António Calvário como prenda de participação.
Portanto é tudo o que há de bom em apenas cinco minutos de televisão:
-Fátima Lopes
-Pato Donaltim
-Árvore das Patacas
-António Calvário
-Conceito inovador de ventriloquismo

E tudo isto sem pagar nada.
Bem sei que o preço dos combustíveis tem subido.
Bem sei que a china tem terramotos.
Mas nós temos o "Fátima", e isso ninguém nos tira.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Km...?

Ora daqui a Paredes de Coura são quantos dias de viagem?
É que parece que tenho de lá estar amanhã para fazer os Monty Pythons.
Mas antes ainda tenho de ir editar o episódio de domingo dos "Contemporâneos".
Oh Bruno, é um bom episódio?
Não me façam essa pergunta porque eu sou parcial.
Que mania, a vossa.

Acabei agora de ler "De Profundis, Valsa Lenta" de José Cardoso Pires.
Um relato impressionante.
E a constatação que aconteça o que acontecer um bom livro leva-nos sempre para onde ele quer.
Um mau empurra-nos.
Até lá.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

O som.

A melhor coisa que eu alguma vez ouvi no mundo da música.
Prestem atenção.
Convosco Júlio Miguel e Lêninha com o tema: "O Filho Do Recluso":

sábado, 10 de maio de 2008

Beirut "Elephant Gun"

Da música ao videoclip, faz-me sentir bem.
Só porque sim.
E chega:

in Público

Jorge Mourinha, crítico no jornal Público, tece uma critíca muito elogiosa aos "Contemporâneos", o que me deixa, honestamente, muito feliz. Até descer umas linhas e ler ainda do mesmo senhor esta frase::
"Nuno Lopes fez um extraordinário Ricardo Araújo Pereira no sketch do Festival da Canção".
Isto está, de facto, tudo doido.
E o pior é que isto é grave, mas ninguém nunca dirá nada para repôr a legalidade.
Há uma estranha mania de ter a sede de comparar sempre as coisas boas. Só pode haver uma coisa boa ao mesmo tempo, e a que vier a seguir será sempre comparada, sempre.
Chama-se a isto "Portugal dos Pequeninos".
Eu, por exemplo, gosto de várias bandas ao mesmo tempo. Mesmo que sejam todas de jazz. E dificilmente vou comparar uma com a outra. Ouço e pronto, é para isso que a música serve. Na comédia não, na comédia a coisa estranhamente pia de maneira diferente..
Gosto muito do trabalho do Ricardo, já tive inclusivé oportunidade de lhe dizer isso, e isto nada tem a ver com ele.
Um "opinion maker" de um jornal supostamente conceituado, dizer que um actor que já fez centenas de coisas como o Nuno Lopes, inclusivé o tipo de personagem que fez no sketch do Festival da Canção, está a fazer um "extraordinário RAP" é de uma ignorância sem limites.
O senhor Jorge Mourinha deveria de ir procurar saber o que cada actor fez antes, e depois sim, poder dizer quem começou o quê no "mundo das personagens".
É que chegar ao mundo dos criticos de televisão e não saber o que se passou no passado é de quem provavelmente está na profissão errada.
Aconselho-o portanto a ir rever o "Programa da Maria", o "Herman Sic" e alguns espectáculos da Cornucópia. E depois sim, perceber o que o Nuno já fez.
Tente isso, vai ver que depois fará um extraordinário Eduardo Cintra Torres.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

O desconforto

Das coisas que mais me orgulhei de escrever até hoje.
Grande "performance" de todo o elenco, e acima de tudo a inteligência de todos me deixarem tocar em temas sensíveis.
Amanhã falarei mais sobre o programa, para já posso dizer que estou muito feliz e acho que ainda pode melhorar muito.

Aqui fica:

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Estreia este Domingo, às 21h30 na RTP1

"Os Contemporâneos".
Agora sim, é certo.
Estreia já neste Domingo, dia 4 de Maio, depois das Escolhas do Professor Marcelo.
Estive ontem até às 4h da manhã na edição do programa e estou muito satisfeito com o que vi, e estou certo que fizemos todos os nosso melhor.
Estou muito orgulhoso, o grupo é talentosissímo, e a liberdade para todos contribuirem faz disto um projecto com vários estilos misturados.
Acima de tudo os actores têm todos uma disponibilidade para gozarem com eles próprios que enriquece tremendamente o projecto. E percebi isso quando escrevi um dos textos do programa onde num sketch eu me reúno com o elenco e ponho todos em causa. Eles não só concordaram gravar como estava, como ainda acrescentaram mais.
Dos actores, à produção, passando pela realização e pelos argumentistas, tudo está na mesma onda e assim é tão mais fácil trabalhar.
Não sei bem o que é, não sei bem o que vai ser, mas sei que estreia este domingo, às 21h30 na RTP1.