terça-feira, 28 de outubro de 2008

Qualquer coisa em forma de comida

Sou um grande fã de comida artificial.
Qualquer uma.
Especialmente quando entramos no campo dos snacks que têm descrições específicas demais.
Por isso é que numa só tarde, edurante uma sessão fotográfica dos "Contemporâneos" para a "Time Out" , me entreti a comer três produtos de altissímo gabarito.
São eles:

Lays de cebola caramelizada e vinagre balsâmico
Bollycao com chocolate de leite (um clássico)
Lays de chilis picantes com especiarias exóticas.

Todos eles produtos extraordinários.
Mas continuo a defender que o melhor snack alguma vez inventado é o seguinte:


Sim senhor, Doritos Tex Mex.
Consigo, nos meus dias bons, comer dois pacotinhos destes.
E tenho ali no armário da cozinha um pacote de Ruffles com sabor a "Picanha na Brasa".
Lá está, mais uma vez uma descrição pormenorizada demais.
Não é um tipo de carne qualquer.
Não é cozinhada de uma maneira qualquer.
É precisamente o sabor proveniente de uma Picanha na Brasa.
Medo.



Hoje, nos "Contemporâneos", gravámos com uma autêntica rock star.
Podem ver tudo, amanhã à noite.

sábado, 25 de outubro de 2008

fim de tarde no Porto

Não há nada mais deprimente do que ver "apanhados" na televisão.
Nem mesmo ver uma entrevista do António Calvário a passear no Chiado com uma roupa espectacular e uns óculos de ciclista.
Ou melhor, há: o facto de eu estar neste momento a vê-los num hotel do Porto em vez de estar a fazer qualquer coisa interessante.
Só um pormenor: padeço de um ligeiro estado febril.
Explica muita coisa, e ao mesmo tempo não explica nada.

Parece que os "Contemporâneos" estão em grande forma.
Sabe bem dizer isto, depois de toda a porrada que levámos.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

sim, mais "Contemporâneos"...

Enquanto não vem o episódio de amanhã, deixo aqui dois sketches de episódios passados, dos quais gosto particularmente:



e


terça-feira, 21 de outubro de 2008

no próximo episódio...

...dos "Contemporâneos" temos a participação especial de Rogério Samora em versão monhé.
E muito mais estrelas da TVI.
Um rigoroso exclusivo.



Sei dizer-vos que hoje passámos o dia todo (cerca de dez horas) a filmar um único sketch, mas que eu penso que pode ficar muito bom. Na quinta-feira logo dizem de vossa justiça.
Sei também dizer que grande parte deste dia foi preenchido com o Dinarte a tentar colocar umas lentes de contacto.
Reparem como há uma mão a empurrar o braço dele para ele espetar o dedo no olho a altíssima velocidade.
Sofrimento alheio é sempre agradável de fotografar:



Mas melhor do que sofrimento alheio é ver o mesmo sofrimento mas com rotatividade de voluntários interessados na causa:





Sim sim, sou eu lá atrás a fotografar o esgravatar da menina do olho do Dinarte.
Há qualquer coisa de mágico em ver uma lente na direcção do olho, saber que a lente tem de ir para dentro do olho, fechar o olho um milímetro antes, e esbarrar a lente contra a pálpebra.
Resultado: foi feito sem lentes.
Foi melhor assim.
Até porque ele ainda parou numa fase em que não tinha furado os olhos todos e ainda conseguia ver.
O que parecendo que não é mais simpático do que ouvir "acção" e ele ir disparado às apalpadelas contra um armário.
Também era giro, mas ninguém alinhou.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Novo MacBook



Este novo Mac é giro todos os dias.
Se fosse possível curtia com ele.
Como não é, fico só a pensar noutras alternativas.

domingo, 19 de outubro de 2008

ontem, na Aula Magna




Um concerto do caraças que não deixa dúvidas:
Os Deolinda são uma banda onde tudo funciona como deve de ser, desde a voz impressionante da vocalista Ana Bacalhau, passando pelos arranjos musicais e não esquecendo a qualidade das letras que demonstram um refinado sentido de humor.
São todos familia: Pedro da Silva Martins, o seu irmão Luis José Martins (guitarra), sendo eles primos de Ana Bacalhau (vocalista), que por sua vez é casada com o José Pedro Leitão (contrabaixo).
Fui a convite dos próprios e no fim fiz questão de ir dar os parabéns e perceber que aquele concerto era uma das primeiras grandes alegrias da banda que encheu e incendiou a Aula Magna.
Ganham por tudo o que são em palco, mas acima de tudo ganham pela simpatia contagiante que eu pude confirmar nos bastidores.
Nesses mesmos bastidores ficámos um bocado à conversa, e aproveitando a presença do caríssimo Markl, comentámos o estranho caso de ele ter recebido mails com ameaças por ter dito na Ant3na que o tema "Movimento Perpétuo" dos Deolinda deveria ser o novo hino nacional.
Prova que de facto ainda anda por aí muita gente parva com demasiado tempo livre.
Era bom que aproveitassem esse tempo para se preocuparem com outras coisas que não uma simples piada.
Nomeadamente com o facto de eu também achar que dava um óptimo hino nacional.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

última hora

Amanhã, depois da estréia de "Liberdade 21" e depois do "Jogo Duplo", repetem os dois últimos episódios que foram para o ar de "Os Contemporâneos".
Para quem não viu e queria ver é espectacular.
Para quem não viu e não queria ver é simplesmente maçador.
Para quem nem sequer sabe do que é que eu estou a falar, espero que tenham um entorse no tornozelo e fiquem de cama três semanas com o dito tornozelo do tamanho do pescoço.
Posto isto, vou andando.

"saia da rotina..."

Uma grande promoção da RTP.
E muito bem filmada.

Aqui fica:

"paris"


É um bom filme.
Daqueles em que os actores vão bem, a história é boa, a realização é boa.
Tudo a correr como deve de ser, e uma tarde mais do que agradável no cinema King.
A história de Pierre (Romain Duris) , um dançarino profissional que sofre de uma grave doença de coração.
Enquanto aguarda por um transplante que lhe pode ou não salvar a vida aproxima-se mais da sua irmã Elise (Juliette Binoche) e da cidade de Paris.
Uma história muito bem escrita e com uma bela realização de Cédric Klapish, autor e realizador de obras como "Residência Espanhola" e "As Bonecas Russas".
Vale bem a pena.

Enquanto isso, podem sempre ir aqui ver o episódio de ontem de "Os Contemporâneos".
O Markl avisa no blog dele e eu faço o mesmo:
"o video que arranca automaticamente quando se entra é a segunda parte do programa. Clicai no link da 1ª Parte para ver o episódio desde o início".
E pronto, é isto.
Ou nem isto.

arte vs parvoíce



Esta é a maravilha proporcionada por uma empregada doméstica que nos presenteia todos os dias com estes pequenos momentos.
Neste caso foi uma lata de "Pronto" no canto de um sofá.
Outras alturas há em que é um pano de pó no lavatório da casa de banho.
Enfim, pequenos pedaços de arte que talvez percebamos um dia mais tarde.
Por agora é só ridículo.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

o nosso sorteio

A nova promoção dos "Contemporâneos" na RTP1.
Aqui está ela:

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

soube a pouco

Sabem aqueles fins-de-semana perfeitos?
Em que conseguimos estar com quem gostamos e já não vemos há muito tempo?
E onde tudo corre mais do que bem?
E em que deixamos a casa do Miguel Guilherme com uns trezentos pratos e talheres por lavar e com bocados de fita cola espalhados em variadíssimos locais, incluindo locais que ele só vai descobrir quando tiver oitenta anos? (longa história)
Pois bem, este foi um desses.
Daqueles que enchem o peito para a semana toda.
E agora vou dormir porque amanhã parece que gravo às 8h da manhã.
E a maravilha que é gravar comédia às 8h da manhã.


p.s.- esta última frase estava carregada de ironia.
não se sente muito porque não viram a minha cara.
que era mais ou menos esta.
entendidos?
isso.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Vale tudo

Hoje, no programa da tarde "Contacto", um dos convidados era o Angélico.
Maya e Nuno Graciano a liderarem a entrevista.
Todos os ingredientes para uma tarde bem passada.
A certa altura Angélico diz "Pá, e a minha agente do Brasil ligou-me e disse: Cara, você é foda!"
Sim sim, às 17h num canal generalista.
Sim, o público riu.
A Maya riu.
E o Nuno Graciano também riu.
Todos riram porque o Angélico disse "foda" num programa da tarde.
E de facto é uma palavra que está muito bem apanhada.
Essa e "cérebro".
Depois do público e dos apresentadores pararem de rir, Angélico repetiu: "Cara, você é foda!"
Só para o caso de haver alguém que tenha espirrado nessa altura e não tenha ouvido a palavra por inteiro.
Reacção do público e dos apresentadores:
Mais risos, num claro sintoma de Alzheimer a dar os seus primeiros passos.
Tudo de uma finura esmagadora.

Ontem, nos Contemporâneos.

Meus caros, enquanto o DVD sai e não sai, aqui fica para quem não viu o programa ontem.
Aqui onde?
Aqui.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

r.i.p.

Há qualquer coisa de estranho no país.
Qualquer coisa que bate no rítmo errado.
Qualquer coisa que falha.
Eu sabia que havia qualquer coisa que falhava, que morria, mas faltava-me os olhos para confirmar.
Agora já sei:



Partiu.
Faleceu há cerca de um mês o tão divertido boneco do Multibanco.
E recrutaram este que é absolutamente ridículo.
Fizeram com o outro o mesmo que fizeram com a Picolé na Praça da Alegria : um empurrão para o fim.
Um encosto para o nada.
Havia qualquer coisa de triunfalmente alegre quando o outro boneco nos pedia para marcarmos o código pessoal.
E nós confiávamos nele o que não confiamos em muitos amigos.
Os quatro digitos que ele recebia e selava.
Fica ainda a maneira como nos entreolhava para introduzirmos o cartão.
Tudo isso era de uma finura misturada com saber viver que deixava poucas dúvidas: ele estava ali, naquela caixinha, mais do que feliz por se lambusar com os nossos cartões.
Dia após dia.
Nós brutos, apressados, irritados, indiferentes.
E ele lá, sereno, a pedir-nos o que já sabiamos.
E tudo com um par de luvas brancas, para que não haja cá confusões.
Como manda a lei.
Como manda a sapatilha.
Como manda tudo.
Tudo feito com a força de uma vida.
Ficarei para sempre com a imagem dele desolado, com o coração feito em restos de nada, com os braços dele feitos braços do céu ,a suplicar: "dirija-se ao multibanco mais próximo".
Dirija-se ao multibanco mais próximo.
Para se dizer isto é preciso carregar uma honestidade esmagadora.

Ali nasceu, ali viveu, e ali acabou por morrer.
Mas cedo demais, parece-me.
Cedo demais.
Deu lugar a um mais novo, é certo, mas infinitamente menos discreto a pedir o código pessoal e patético na parte do "retire o seu dinheiro".
É o progresso, dizem uns.
É o fim, digo eu.

Descansa em paz



P.s.- Reparem uma útlima vez na pintarola (não há que ter medo da palavra pintarola) que este jovem tinha ao pedir para marcarmos o código pessoal com a descontracção de uma perna cruzada.
Classe.

"O segredo de um cuscuz"

Nos dias que correm, este é O filme:



Para quem vive em Lisboa ainda pode ir ver ao cinema Nimas.
É a tal estranha prova de que quando os actores são bons e a idéia é boa até se pode fazer um filme inteiro sobre cuscuz.
Essa é que é essa.
E vale muito a pena.
Preparem-se para depois comerem meio restaurante, que o sacana do filme dá fome.

13% de álcool x vários copos

Sabem aqueles dias em que uma pessoa acorda sem nunca chegar bem a acordar, e depois sente que o dia passou sem que tenhamos dado por ele a passar tal é o estado de sonolência?
Sabem quando essa sonolência anda de mão dada com uma ligeira moínha na cabeça como que a dizer "eu ontem ainda te tentei avisar Bruno"
Sabem quando tudo isso é causado por um vinho alentejano bebido no dia anterior?
Pois bem, hoje se eu tivesse acordado o dia teria sido assim.
Agora vou dormir, para ver se não me acordo.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Sessão fotográfica

Hoje de manhã estive numa sessão fotográfica para a RTP que pode ficar bem bonita.
Não posso adiantar muito, posso apenas mostrar onde fotografei: neste tapete de relva verdadeiro.



E posso adiantar também que fotografar antes da Judite de Sousa foi das experiências mais peculiares da minha carreira.
"O Bruno já acabou. Judite, pode vir!"
Nunca pensei que estes dois nomes pudessem conviver na mesma frase.
Mas podem.

Repetições e tal

O episódio de hoje dos "Contemporâneos" não foi emitido porque a RTP1 teve de transmitir em directo um tourada.
E há lá coisa mais estimulante do que ser substituído por um animal a levar com metais pelo lombo adentro?
Que me lembre não.
Mas as boas notícias é que de hoje em diante os episódios que dão à quinta-feira vão ter repetição aos sábados às 16h30.
O episódio da semana passada repete então já neste fim-de-semana.
Mas mesmo assim tenho pena que não repita também a tourada.
Cornadas é coisa que mexe sempre com multidões.

Esqueci-me de avisar a minha irmã que hoje não dava o episódio.
Ainda agora deve estar a achar que estou com uma cara estranha.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Campanha TSF



Ora aqui está a campanha deste ano.
Fiquei muito satisfeito com o resultado final.
Os meus parabéns tanto à TSF como ao fotógrafo Carlos Ramos pelo brilhante trabalho.
Tudo isto para dizer que o "Tubo de Ensaio" se mantém na TSF todos os dias e que o "Exame da Dona Rosette" estréia na nova grelha e que vai dar todos os dias também.
Podem sempre ouvir todas as crónicas que já foram feitas no site da TSF
Esta foi a última crónica que fiz sobre a bonita terra do Estoril.
Se quiserem ouçam aqui.
Se não quiserem é porque são pessoas extremamente parvas.

New Look

Sim, andei a brincar com coisas que não a pilinha.
Nomeadamente com a aparência do blogue.
Ainda não acabei as modificações porque parece que estou atrasado para uma reunião que sempre existiu menos na minha agenda.
Mas depois volto à carga que isto está-me a dar gozo, sabe deus porquê.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

"Ai chega chega"


Cheguei hoje à conclusão que se o Eduardo Madeira tivesse muita força de vontade e apostasse com algum amor no travestismo podia facilmente ter um número muito digno em que fazia de Beatriz Costa.
Podia ou não podia?
Podia pois.

Geografia da boa

O Estoril Open de ténis é em Oeiras.
O Open Estoril de Golfe é na Quinta da Marinha.
O Autódromo do Estoril é em Alcabideche.
E agora a Moda Lisboa é no Estoril.
E eu que sim senhor, que acho tudo lindamente.
E que espero que uma professora de Geografia encontre os organizadores destes eventos e lhes dê com o mapa de Cascais na boca até eles começarem a cuspir localidades.
"Epá oh Bruninho, não sejas violento".
Não só não sou como não respondo a frases escritas por mim com aspas para disfarçar.
Escusavam de ouvir esta.