Haverá algum dia mais profundamente estúpido do que o Domingo?
Hum?
Uma pessoa já sabe que não vai ser um dia especialmente activo, não é isso que se pretende de um Domingo.
Também não se pretende que acabe num centro comercial.
Pretende-se que haja uma surpresa qualquer que nos arrebite o Domingo.
Qualquer coisa.
Mas não. Não arrebita.
E então com chuva fica uma especialidade.
Domingo e chuva é meio caminho andado para um urbano-depressivo se atirar da Boca Do Inferno a ouvir Nirvana.
Vou buscar sushi.
Assim choro, mas com pauzinhos.
Dá mais classe.
domingo, 27 de maio de 2007
terça-feira, 22 de maio de 2007
Vamos para o nono

Neste momento já mamei oito "After Eight".
Tinha de dizer isto porque o meu estômago também me está a tentar dizer qualquer coisa.
Mas a combinação do chocolate com o mentol é de dar cabeçadas na esquina de uma mesa daquelas como deve de ser.
Daquelas do Ikea.
Mas a cabeçada a ser dada será sempre na fase de montagem, para apanhar uma lasca ou outra.
Não queremos cá meninos.
E agora vamos para o nono, que não há tempo a perder.
Siga.
segunda-feira, 21 de maio de 2007
Sergio Godinho em "Ligaçao Directa" no Maria Matos

Digam o que disserem, Sérgio Godinho é, e será sempre, um dos melhores escritores de canções que este país alguma vez viu nascer.
Ontem fui comprovar isso.
E com a honra e a admiração de um lugar numa primeira fila de um Teatro Maria Matos cheio de ouvidos.
Sentei-me, e durante duas horas passei por melancolia, euforia, e muita pele em bicos de pés.
É assim que se mistura tudo num concerto e se dá a ouvir.
Todos os músicos num nível altissímo, as luzes certas nas alturas certas e um alinhamento que vai desde o último trabalho "Ligação Directa" até "As Dúvidas Do Gaspar".
Dá vontade de rasgar os ouvidos e ouvir tudo ainda mais.
Há pedaços de música que comovem de tão bem escritas.
De tão bem ditas.
E de tão simples, que é sempre o mais complicado.
Ninguém canta o amor como ele.
Ninguém.
E perceber, durante duas horas de concerto, que a música do Sérgio Godinho esteve presente em todas as fases boas da minha vida.
E espero que assim continue.
No fim, fui-lhe dar o abraço com dois braços de admiração.
E com o orgulho de o conhecer.
"Dançar como amigos,
Se fosse possível,
Dois pares de sapatos,
Levantando pó,
Dançar como amigos só."
sexta-feira, 18 de maio de 2007
quinta-feira, 17 de maio de 2007
Re-estreia no Sao Luiz
Retomo hoje o espectáculo no São Luiz.
Está a ser muito boa a tournée, mas voltar a casa é sempre voltar a casa.
Por isso, a partir de hoje, e durante as próximas quintas, sextas e sábados às 23h30 lá estarei.
Onde?
No Jardim de Inverno do São Luiz.
Apareçam.
Está a ser muito boa a tournée, mas voltar a casa é sempre voltar a casa.
Por isso, a partir de hoje, e durante as próximas quintas, sextas e sábados às 23h30 lá estarei.
Onde?
No Jardim de Inverno do São Luiz.
Apareçam.
quarta-feira, 16 de maio de 2007
Bruno Nogueira a Solo no Teatro Nacional Sao Joao?

Ontem senti-me um homem orgulhoso.
Eis o motivo:
Levei um espectáculo de stand up comedy ao Teatro Nacional São João.
Stand up comedy num teatro nacional é algo que pensei que por força do preconceito nunca fosse acontecer.
Mas aconteceu.
E foi memorável, pelo menos para mim.
1h45mn que gravei para mais tarde recordar.
Porque isto sim, é coisa para se mostrar aos netos.
Amanhã deixo mais pormenores, que agora tenho de ir ao Ikea.
Pode ser?
ok.
terça-feira, 15 de maio de 2007
Outros takes
Depois de um longo dia de gravações (como foi o caso dos últimos anúncios do Millennium), há alguns takes que por um motivo ou por outro nunca chegam a ir para o ar.
Este é um deles.
Parvo, mas gosto.
Aqui fica:
Este é um deles.
Parvo, mas gosto.
Aqui fica:
sexta-feira, 11 de maio de 2007
quinta-feira, 10 de maio de 2007
Entretanto
No intervalo entre a aterragem e uma conferência de imprensa, aqui fica:
Já cá estou.
Onde?
Madeira.
Dia 11 e 12 de Maio estarei no Centro de Artes da Calheta: Casa Das Mudas.
Um edifício genial, premiado pela sua arquitectura.
Deixarei aqui fotos mais tarde, quando houver mais tempo.
Apareçam amanhã!
E agora vou dizer coisas muito interessantes sobre a vida para uma entrevista do Diário de Notícias madeirensa.
Até lá!
Já cá estou.
Onde?
Madeira.
Dia 11 e 12 de Maio estarei no Centro de Artes da Calheta: Casa Das Mudas.
Um edifício genial, premiado pela sua arquitectura.
Deixarei aqui fotos mais tarde, quando houver mais tempo.
Apareçam amanhã!
E agora vou dizer coisas muito interessantes sobre a vida para uma entrevista do Diário de Notícias madeirensa.
Até lá!
segunda-feira, 7 de maio de 2007
Quanto!?
Hoje, um dia bonito.
Calor, uma brisa fresquinha para evitar desconfortável.
Mas acima de tudo um dia muito bonito.
Até que a certa altura surge a frase:
"Ora então a multa é de 500 Euros. Faça lá verde código verde a ver se nos despachamos".
Uma delícia.
Gente simpática, e um murro nas trombas da minha conta bancária.
Não esteve um dia assim tão bonito.
Calor, uma brisa fresquinha para evitar desconfortável.
Mas acima de tudo um dia muito bonito.
Até que a certa altura surge a frase:
"Ora então a multa é de 500 Euros. Faça lá verde código verde a ver se nos despachamos".
Uma delícia.
Gente simpática, e um murro nas trombas da minha conta bancária.
Não esteve um dia assim tão bonito.
quarta-feira, 2 de maio de 2007
Braga e Moura
Estes dois últimos espectáculos da tournée foram muito especiais pelos motivos que passo a explicar.
Ainda que sendo lamechas, são os motivos.
Dia 27 de Abril fiz, como aqui anunciei, espectáculo no Theatro Circo De Braga.
A lotação é de 900 pessoas.
Só quando entrei na sala para ensaiar é que me apercebi da responsabilidade que iria ter horas mais tarde.
Até lá "Theatro Circo de Braga" era só uma frase na agenda.
Agora conhecia a frase.
A lotação (felizmente) foi toda preenchida.
Sala esgotada e muita vontade de entrar para palco.
Emocionei-me mal pisei o palco e senti o barulho impressionante de palmas que me fizeram sentir mais do que sou.
Foi uma noite memorável, com um público que só por si faria o espectáculo.
Daquelas noites que me arrependo de não ter filmado para mais tarde rever.
Daquelas noites em que apetece ficar 4 horas em palco só para não acabar.
Há quem não saiba, mas o público varia de cidade para cidade.
Cada cidade tem o seu sentido de humor, daí o fascinante de uma tournée.
Aquilo que mais funcionou em Braga, era o que tinha funcionado menos em Vila Real de Santo António, e vice-versa.
Acima de tudo começa-se a perceber que Portugal vai tendo mais elasticidade para rir daquilo que "ai, valha-me deus".
Uma noite e tanto.
E no fim a sensação de caminhar para o camarim de queixo levantado e orgulho lá apoiado.
Obrigado Braga.
Depois voltei a Lisboa, só para fazer escala e partir para Moura.
Nunca tinha ido a Moura.
Fico a 30 km de Serpa.
Nunca tinha ido a Serpa.
Pouco conheço do Alentejo, e do público alentejano muito menos.
O espectáculo seria no Cine Teatro Caridade.
Estradas meio desertas, umas rajadas de frio e chegámos.
Entrei para uma sala visivelmente mais pequena, cerca de 200 lugares.
O que torna os espectáculos mais acolhedores e uma química diferente de tudo entre o palco e o público.
Menos meios técnicos que Braga, mas a mesma vontade ou mais ainda.
É de louvar estas vilas com poucos meios que querem espartilhar o que se passa em Lisboa.
E a vontade para que tudo corra bem, essa compete a quem tem menos meios.
Sala esgotada. Pessoas sentadas nas escadas.
E a surpresa de quem estava à espera de uma sala meio cheia, meio vazia.
Assim que entrei para palco senti-me acolhido e com vontade de apertar a mão a cada pessoa do público, tal era a intimidade que a sala provocava.
Não o fiz. Era demasiado político.
Diverti-me como se tivesse em casa a preparar o espectáculo e a mostrar a amigos.
E estava.
"Boa noite e até uma próxima".
E a generosidade de um público a aplaudir de pé.
Obrigado Moura, e como diz o outro: "até uma próxima".
Ainda que sendo lamechas, são os motivos.
Dia 27 de Abril fiz, como aqui anunciei, espectáculo no Theatro Circo De Braga.
A lotação é de 900 pessoas.
Só quando entrei na sala para ensaiar é que me apercebi da responsabilidade que iria ter horas mais tarde.
Até lá "Theatro Circo de Braga" era só uma frase na agenda.
Agora conhecia a frase.
A lotação (felizmente) foi toda preenchida.
Sala esgotada e muita vontade de entrar para palco.
Emocionei-me mal pisei o palco e senti o barulho impressionante de palmas que me fizeram sentir mais do que sou.
Foi uma noite memorável, com um público que só por si faria o espectáculo.
Daquelas noites que me arrependo de não ter filmado para mais tarde rever.
Daquelas noites em que apetece ficar 4 horas em palco só para não acabar.
Há quem não saiba, mas o público varia de cidade para cidade.
Cada cidade tem o seu sentido de humor, daí o fascinante de uma tournée.
Aquilo que mais funcionou em Braga, era o que tinha funcionado menos em Vila Real de Santo António, e vice-versa.
Acima de tudo começa-se a perceber que Portugal vai tendo mais elasticidade para rir daquilo que "ai, valha-me deus".
Uma noite e tanto.
E no fim a sensação de caminhar para o camarim de queixo levantado e orgulho lá apoiado.
Obrigado Braga.
Depois voltei a Lisboa, só para fazer escala e partir para Moura.
Nunca tinha ido a Moura.
Fico a 30 km de Serpa.
Nunca tinha ido a Serpa.
Pouco conheço do Alentejo, e do público alentejano muito menos.
O espectáculo seria no Cine Teatro Caridade.
Estradas meio desertas, umas rajadas de frio e chegámos.
Entrei para uma sala visivelmente mais pequena, cerca de 200 lugares.
O que torna os espectáculos mais acolhedores e uma química diferente de tudo entre o palco e o público.
Menos meios técnicos que Braga, mas a mesma vontade ou mais ainda.
É de louvar estas vilas com poucos meios que querem espartilhar o que se passa em Lisboa.
E a vontade para que tudo corra bem, essa compete a quem tem menos meios.
Sala esgotada. Pessoas sentadas nas escadas.
E a surpresa de quem estava à espera de uma sala meio cheia, meio vazia.
Assim que entrei para palco senti-me acolhido e com vontade de apertar a mão a cada pessoa do público, tal era a intimidade que a sala provocava.
Não o fiz. Era demasiado político.
Diverti-me como se tivesse em casa a preparar o espectáculo e a mostrar a amigos.
E estava.
"Boa noite e até uma próxima".
E a generosidade de um público a aplaudir de pé.
Obrigado Moura, e como diz o outro: "até uma próxima".
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