Amanhã é o último dia de gravações da segunda série dos "Contemporâneos".
Paramos um tempinho, e depois voltamos com a terceira.
Confesso que me vai saber bem.
Até aproveito e confesso mais: vai-me saber muito bem.
A Maria diz que fazer um programa de humor é como estar em "guerra".
Não no sentido de matar pessoas da equipa com carabinas só porque sim.
Mas porque se está sempre alerta, mesmo quando pensamos que estamos relaxados.
E tem toda a razão.
Descansa-se o corpo mas a cabeça está sempre lá, na edição, no texto, na representação, em tudo.
E a equipa toda começa a acusar um cansaço que mostra que não podia haver melhor altura para parar, descansar, e voltar com baterias recarregadas para a terceira série.
Acima de tudo vou ter saudades de insultar gratuítamente o Manuel Marques.
Ou pura e simplesmente de o magoar fisicamente, mas com ciência.
Hoje encontrei-o na sala do guarda roupa a dormir no chão.
Estive a três segundos de lhe aviar um biqueiro nos rins.
É ou não é tentador?
Qualquer pessoa de bom gosto dirá que é.
O meu irmão Nikita não voltará a Kharkiv.
Há 4 semanas