Já estou atrasado para um compromisso, mas sinto-me obrigado a deixar isto bem claro:
A saga da Maya com a sua operação ao peito é das coisas mais nojentas que vi até hoje nas revistas.
É prostituição mediática.
E não vou fazer piadas, nem gozar com a situação, nem nada que o valha.
Uma pessoa que deixa que a fotografem numa operação ao peito (a troco de alguma coisa certamente, porque não estou a ver que seja a custo zero), que no carro à saída do hospital alarga a camisola para mostrar aos fotógrafos os adesivos colados ao peito, e que depois espera credibilidade em qualquer meio que seja, é uma pessoa extraordinária.
Dantes ainda tinha piada falar sobre estes assuntos.
Infelizmente hoje é tudo demasiado reles para sequer ser risível.
Toda a gente come, digere e no dia a seguir não se lembra.
E eu também deveria ser assim.
Mas fica-me a trabalhar no estômago mais do que eu queria.