Sou um fã do Vasco Santana.
Já era moderno à época, e hoje em dia mantém essa frescura e genialidade intactas.
Não é coisa fácil.
Está até bem mais próximo do impossível.
Comprei uma caixa comemorativa dos grandes clássicos de cinema português onde vinha também incluído um documentário sobre a vida e carreira do Vasco Santana.
Fiquei a entender um bocadinho mais daquilo que ele representava na altura, mas recomendo vivamente que revejam os clássicos do cinema português.
Há qualquer coisa que se perdeu nos dias de hoje, quando se vê um filme português.
A vontade continua lá, assim como o reconhecido talento de alguns actores e realizadores.
Mas a pureza de contar uma história para TODO o público ficou algures pelo caminho.
Perdeu-se a simplicidade.
Ganhou-se a complexidade que é muitas vezes confundida com inteligência.
E uma coisa que nunca hei-de compreender: porque raio é que insistem em fazer filmes nacionais quase às escuras, onde mal se vê o actor e ainda menos se ouve o que ele diz?
Pode parecer impressão minha, mas até na época do preto e branco os filmes tinham mais luz, e o som estava todo lá.
E para todos.
O meu irmão Nikita não voltará a Kharkiv.
Há 4 semanas