O Curto-Circuito comemorou 10 anos.
Como tal, convidaram-me para apresentar uma emissão com o Unas.
E assim foi, duas horas onde pude reviver um dos programas que mais prazer me deram até hoje, daqueles onde pude experimentar tudo o que havia para experimentar em termos de improviso e que serviram de trapolim para uma série de coisas que hoje em dia faço profissionalmente.
Foram três anos onde fiz emissões em directo, sem rede, e sem ideia pré-concebida antes de ir para o ar, e continua a ser essa a magia do programa: criar a partir do nada.
O Ribeiro, a Solange, o Unas, o Alvim, o Beja, a Teresa Tavares e a Rita Andrade foram algumas das pessoas que me acompanharam ao longo desse tempo.
Faltam muitas outras que estavam atrás das câmera e que davam muitas vezes o mote para o que nós faziamos na emissão.
Bons tempos, que guardarei para sempre com especial carinho.
E os amigos que ainda duram até hoje.
Lamechas.
Quase rabiças.
No limite entre um e outro.
Enfim.
Para quem não conseguiu ver essa emissão comemorativa dos 10 anos comigo e com o Unas, pode sempre ver parte dela aqui, aqui, e aqui, em que fecho o programa com um momento que já não fazia há muito tempo.
Um momento estranho e parvo.
Só.
O meu irmão Nikita não voltará a Kharkiv.
Há 4 semanas