Eis que finalmente começo a descansar um bocado.
O último programa da segunda série do "Lado B" foi esta sexta-feira.
O programa não terminou, mas vai fazer uma pequena pausa para que eu inicie um novo projecto no início de 2011 na RTP1.
Talvez volte a meio do mesmo ano. (o Lado B, entenda-se)
Ainda estou a desenhar os contornos desse novo projecto, juntamente com a equipa criativa.
Mas será alguma coisa fraca o suficiente para ter dedo meu.
O José Fragoso (director de programas da RTP) tem-me dado o espaço e liberdade que fazem com que qualquer agradecimento seja pouco.
Até porque depois ia parecer graxa, e essa gosto de a dar pessoalmente, cada vez que vou ao escritório dele levar-lhe o pequeno-almoço vestido de hospedeira de bordo e baton encarnado vivo.
Há preços a pagar.
Este nem é assim tão caro, até porque nunca chega a haver um contacto físico muito exagerado.
A três de Janeiro começo ainda a ensaiar a peça "Azul, para lá das colinas", com encenação da Beatriz Batarda, para a Sala Estúdio do Teatro Nacional Dona Maria II.
Será um desafio diferente, uma vez que não é uma peça de comédia.
Pelo menos intencional.
Mais uma vez, farei os possíveis e os impossíveis para fazer com que a minha passagem pelo Teatro Nacional seja motivo para, no mínimo, terem de destruir o edifício no fim.
Esta quinta-feira farei as últimas gravações deste ano, para a Gala de Fim de Ano da RTP1.
Mas gravei na sexta o sonho de qualquer pessoa: a minha participação no Natal dos Hospitais (que vai passar na RTP1 nesta quinta-feira)
Sim senhores.
Sei dizer que não vai ser propriamente o tipo de coisa que o público do Natal dos Hospitais está habituado a ouvir.
Mas que se lixe, como foi gravado não vou estar lá para levar com uma muleta no sobrolho.
E depois é ir bezerrar para um centro comercial a tentar encaixar prendas que vejo em montras.
Sm, eu sou esse tipo de pessoa, que faz a coisa ao contrário.
"Olha um banco de jardim em cana da india! Quem é que ficava bem com esta prenda?"
Aproveito então para vos desejar um Santo Natal, e que em 2011 vos caia uma orelha com uma doença qualquer estranha.
Não quero que haja sofrimento, mas a ideia de tentarem por uns auscultadores e só encaixar de um lado, é ao mesmo tempo divertida e reconfortante.
Por isso façam-me essa vontade.
Até lá.
O meu irmão Nikita não voltará a Kharkiv.
Há 4 semanas