Está feito.
Depois de muitos risos, nervos, gritos, suor, está feito.
Já está estreada, e agora seja o que o público quiser.
O público de estreia é sempre complicado. Em conversa com o Miguel Guilherme no jantar que sucedeu a peça, dizíamos que o público de estreia ri de coisas, e em alturas, totalmente diferentes do resto do público.
Talvez por nos conhecerem melhor, ou simplesmente porque acham graça a outras coisas que muitas vezes nos escapam.
Foi um "parto" complicado. Principalmente porque o resto dos actores já não tem de provar nada a ninguém.
Nós, os eternos "putos", temos sempre.
Todas as noites de peça vamos a exame.
No fim, quando o António (Feio) chamou ao palco todas as pessoas que ajudaram a criar este projecto é que percebemos (passo o cliché) que isto só é possível com a ajuda de muitas pessoas, que estão nos bastidores e que fazem com que tudo aconteça.
O ritmo a que trocamos de roupa, por exemplo, só é possível com a ajuda de uma assistente atrás do palco, caso contrário entraríamos no sketch a seguir em cuecas. (Sem exagero).
Por isso, aqui fica o meu muito obrigado a toda a equipa, e a todo o elenco.
E a vocês, que lá hão-de aparecer.
E agora, pela primeira vez em um mês e meio tenho um dia inteiro para "anhar".
Ah, essa doce arte de "anhar".
O meu irmão Nikita não voltará a Kharkiv.
Há 4 semanas