quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Fim do meu dia

Sofá.
Manta.
Pão com manteiga e geleia.
Entrevista a António Lobo Antunes na RTP1.
Telemóvel desligado.
E mundo e meio a gritar fins-do-dia do lado de fora da porta.

Há coisas melhores? Claro que há.
Mas por hoje, não.

terça-feira, 24 de outubro de 2006

Sim, músculos


Ontem, 18h, ginásio.
Mentalizei-me de uma coisa: é muito difícil desenvolver músculos que já se foram embora.
E então decidi começar a criar uns de raiz.
Todos os atletas do ginásio de olhos postos nos exercícios.
Treinos ritmados e que vistos assim, ao longe, faziam todo o sentido do mundo.
Sorrisos, suores, mas no fundo, o sentido de missão mais que cumprida.
E depois entro eu.
Meio descoordenado, ou muito.
Ainda sem perceber bem o que é que os braços e as pernas fazem sozinhos, quanto mais com máquinas.
E com a paciência de um amigo que me ajuda a empurrar pesos que não me incomodavam nada se ficassem parados.
Previ uma hora de treino.
Fiz 20 mn.
Dor, muita. Daquela que inclusivamente dói.
E sempre a frase da praxe: "epá! se já te dói hoje, amanhã nem te vais conseguir mexer! eh eh eh"
Eu: "eh eh eh".
Hoje escrevo este post com o queixo.
Comecei a escrever às 09h30. São 13h11.
Uma palhinha e tá servido o almoço.
Descobri que tenho músculos, mas contentava-me só com metade deles.
Bom apetite.

(É assustadora a parecença da imagem de cima comigo. Assustadora)

quinta-feira, 19 de outubro de 2006

Assim, sim.

Acordo de corpo dorido.
Chama-se gripe.
De noite virei-me para todos os lados que havia na cama, e ainda para alguns que acrescentei.
Não dormi.
Estômago? Também dói.
Trabalhinho? O dia todo.
Assim sim, vale a pena.
Ben-U-Ron e um beijo na testa, que grita 39 graus.
Boa tarde.

sexta-feira, 13 de outubro de 2006

Há tempo?

Saudades de vos escrever!

Como estão os meus bons amigos?
Espero que bem.
Ando de ponta em ponta do país, a tropeçar em cansaço.
A peça "Antes Eles Que Nós" vai-me levando pela mão de cidade em cidade.
Há sede de espectáculos pelo país.
Lisboa está demasiado abraçada a ela própria.
Queria também que soubessem que não somos nós que decidimos onde vamos fazer a peça, mas sim a produção.
Perguntam-me: Porque não vêm cá?
Respondo: Porque não mandamos nada. Ou menos.
Próxima semana: Macedo De Cavaleiros.
Pelo que sei fica um bocadinho depois do "muito longe".
A partir de onde é que se conta o longe?
Norte de Portugal, onde me sinto em casa.
Onde me sinto.
Voltarei para vos escrever com mais calma.
Este post serve apenas para me lembrar que ainda me lembro de vocês.
Até.