quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

31-01-1982

e vão 26.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Favaios-Alijó-Castedo

Já tinha visto o "Tal Canal".
Já tinha visto o "Herman Enciclopédia"
Vejo muita comédia ingelsa e alguma norte americana.
Mas isto é sem dúvida das melhores coisas que já vi:



quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Passo a passo

Acabar a peça.
Caminhar até ao camarim numa troca de "hoje não correu assim tão bem".
Tirar o microfone.
Cair na cadeira e deixar que os nervos percebam que podem ir para dentro.
Vestir a roupa.
Entrar no carro.
Sintonizar a Marginal.
Ir devagar, a descomprimir por hora.
Chegar a casa.
O cheiro de uma casa não se compra em lado nenhum.
Vai-se fazendo.
As casas que não tem cheiro não são casas.
São relógios à espera de ponteiros.
Deitar as chaves e a carteira em cima da mesa.
Agasalhar as costas da cadeira com o casaco.
E saber que por hoje o mundo pode acabar.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Air - "Playground Love"

A música de hoje.
Só porque sim.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Luiz Pacheco



"Tá morto".
Aquilo que queria que fosse o seu epitáfio.
Um escritor provocador que nos deixa aos 82 dois anos.
Fica a obra.
A destacar "A Comunidade".
Leiam, que só depois da morte se reconhece a vida.

” Quando a dor no peito me oprime, corre o ombro, o braço esquerdo, surge nas costas, tumifica a carótida e dá-lhe um calor que não gosto; quando a respiração se acelera em busca duma lufada que a renasça, o medo da morte afinal se escancara (medo-mor, tamanha injustiça, torpeza infinita), aperto a mão da Irene, a sua mão débil e branca. Quero acordá-la. E digo : «não me deixes morrer, não deixes…» Penso para comigo, repito para me convencer: «esta pequena mão, âncora de carne em vida, estas amarras suas veias artérias palpitantes, este peso dum corpo e este calor, não me deixarão partir ainda…» E aperto-lhe a mão com força, e acabo às vezes por adormecer assim, quase confiante, agarrado à sua vida. Ah, são as mulheres que nos prendem à terra, a velha terra-mãe, eu sei, eu sei ! São elas que nos salvam do silêncio implacável, do esquecimento definitivo, elas que nos transportam ao futuro, à imortalidade na espécie (nem teremos outra) pelo fruto bendito do seu ventre (eu sei, eu sei…) ”

Excerto de ” Comunidade “, de Luiz Pacheco.

Número cem

Eis uma data a assinalar.
Ontem, depois de três meses e meio em cena, "Os Melhores Sketches Dos Monty Python" comemoraram os 100 espectáculos.
É muito espectáculo.
Sempre de sala cheia, e sempre sala cheia.
Uma média de 65.000 espectadores.
A todos eles, um muito obrigado.
A peça termina em Lisboa no fim deste mês e depois começa uma vasta digressão.
A primeira data será já no dia 1 e 2 de fevereiro no CAE, Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz.
Lá vos esperamos.
E agora vou só ali experimentar uma coisa que trouxe de Amsterdão.
Acho que são oregãos.
Aquele oregão mais forte.
Um beijinho no mamilo do Dom Duarte e um abraço para todos e todas.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Amsterdão

Amsterdão: Uma cidade muito à frente no seu tempo.
Agora tenho de ir para o teatro, mas não tarda muito venho aqui falar de tudo com mais calma.
E já agora, um bom 2008.
Um simpático 2008, vá.