quinta-feira, 30 de abril de 2009

Promos para a internet

Enquanto dia três de maio não vos dá a estreia da terceira série dos "Contemporâneos" fiquem com as promos que gravámos para a net.
Para esta semana está tudo gravado, amanhã vou para a edição para então dar o programa por terminado e ser entregue na RTP.
Já sentia saudades de rir de coisas parvas e que só nós achamos piada.
Hoje estive fechado durante uns largos minutos, vestido, dentro de uma sauna.
Mas acho que valeu a pena, tem momentos que dificilmente se vão repetir, até para bem da sanidade mental dos espectadores.
E mais não posso adiantar.
Ou melhor, posso, mas é capaz de não valer a pena.
Aqui ficam as promoções, primeiro a do Chato e depois em baixo podem escolher e ver a dos Panisgas.
Chato e Panisgas, é este o bonito bilhete de identidade do nosso programa.
Até domingo, um abraço coiso.

terça-feira, 28 de abril de 2009

É oficial

Hoje às oito horas da manhã arrancam as gravações da terceira série dos "Contemporâneos".
Que tudo corra bem.
Até breve.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Vai ser fresco.

Ainda agora começou o dia e já sei que vai ser alucinante.
Porquê?
Porque ao estar a escrever isto já estou atrasado para duas coisas.
É por isso.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

"The Pink Panther"


Acabei de comprar uma bela caixinha de dvd´s:
A Pantera Cor-De-Rosa.
Tem Peter Sellers como protagonista numa criação genial (o inspector Clouseau) que foi baseada numa caixa de fósforos com uma fotografia de um homem de bigode, que ele tinha comprado a caminho das filmagens e numa gabardina da Burberrys que tinha também adquirido há pouco tempo.
O resto foi apenas o essencial para um actor deste calibre:
dar liberdade para o improviso e aproveitar ao máximo a sua facilidade para criar situações de humor físico, onde o grande segredo é parecerem o mais naturais possível (o que é, por vezes, impossível).
Tudo o mais ficou para a história.
Ainda assim, os filme dele que mais me marcaram e que recomendo vivamente são "A Festa" e "Dr. Strangelove", este último de Stanley Kubrick, e que nos últimos minutos tem alguns dos seus melhores momentos de sempre, e que não os adiantarei para não correr o risco de estragar a surpresa a quem ainda não viu.
Descobri ainda que a sequência do filme "Monty Pythons e o Cálice Sagrado" em que usam côcos para imitar o som de cavalos, é, na verdade, uma criação de Peter Sellers, numa série produzida pela BBC.
E esta, hein?
Aos trinta e oito anos sofreu (ao que li) treze (sim, treze) ataques cardíacos e morreu aos cinquenta e quatro anos, curiosamente, vítima de ataque cardíaco.
Mas deixou-nos uma herança mais do que valiosa:
A arte de fazer humor.
Aqui fica uma pequena amostra de doze segundos:

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Chopin

Depois de dez horas de trabalho, sabe muito bem.
Para além de dar um ar profundamente intelectual.
Imaginem-me a escrever este post com uma camisola de gola alta preta e uns óculos de massa.
Vá, ouçam lá que é do mais bonito que já se fez para piano.

Elá!

Pois parece que os "Contemporâneos" foram nomeados para melhor série de comédia no Festival de Monte Carlo.
Confesso que já sabia há alguns dias mais ainda não era oficial e tive de esperar uns dias até poder tornar público.
Mais: eu e o Nuno Lopes estamos nomeados para melhores actores numa série de comédia, e a Maria está nomeada para melhor actriz num programa de comédia.
Aconteça o que acontecer já dá um quentinho no estômago ver o meu nome ao lado de nomeados como o Steve Carell e o Alec Baldwin.
Os meus parabéns também aos outros actores portugueses nomeados, se quiserem mais informações podem ver nesta página.
Agora é esperar até Junho para saber quem são os vencedores.

Mudando de assunto, hoje estive novamente a gravar com o grandioso Raúl Solnado mais uma parte de um documentário para a RTP sobre a história do humor na televisão portuguesa, que se chamará "Divinas Comédias".
Estivemos a gravar dentro de um jacuzzi, o que dá uma certa classe à coisa.
Ou não.
Ainda não há data para ir para o ar, mas assim que a souber partilho convosco.
Para já só posso partilhar que está a ser um prazer trabalhar e ouvir as histórias extraordinárias que o Raúl está sempre a contar a toda a equipa.
Tem um arquivo mental de meter inveja, um bom gosto notável a fazer humor, e a melhor frase de sempre sobre a comédia:
"Fazer rir ou é fácil ou é impossível".
E é.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Alerta!

Amanhã, depois do almoço, estarei numa sauna com o Raúl Solnado.
Achei por bem que isto se soubesse por mim primeiro.

P.s.: É em trabalho.
Juro.

Fisher and Sons

Bem sei que já aqui me confessei fã da série "Sete Palmos de Terra".
Sei também que a série já acabou há quatro anos.
Mas cada vez que vejo uma má série (que foi o caso), apetece-me dizer isto vezes e vezes sem conta:
"Sete Palmos de Terra" é, para mim, a série mais bem escrita de sempre até hoje, e ainda com o trunfo de conter o melhor último episódio de qualquer série que tenha visto.
A ideia de uma família que vive numa casa que é também uma agência funerária só pode correr bem.
Alan Ball, o produtor/realizador/argumentista, que escreveu entre outas coisas o lindíssimo "American Beauty", disse que parte do segredo da série reside na aposta em actores com experiência de teatro e por tudo ser filmado com o mesmo cuidado com que se filma em cinema.
E isso percebe-se, nunca se tinha feito nada assim, nem nunca se tinha falado da morte tão abertamente e com tão bom gosto.
Os cenários são cuidadosamente escolhidos, os actores são extraordinários, a banda sonora é igualmente extraordinária e a realização e os argumentos são daqueles cometas que passam por nós muito de vez em quando.
A nova série que ele (Alan Ball) está a produzir chama-se "True Blood" e é sobre vampiros.
Encomendei hoje pela Amazon mas confesso que tenho algum receio de não aderir ao universo vampiresco.
Ainda assim, está feita a aposta.
E para os mais desatentos que perderam os "Sete Palmos de Terra": vão já comprar.
Garanto que não se vão desapontar.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Ligeiro apontamento

Por favor: sol.
Vá lá.
Nem tem de ser em quantidades industriais, só um bocadinho que seja para andar na rua sem ter de levar casaco e camisolas anafadas.
É que esta chuva vinda do nada desmoraliza o cidadão.
O sempre vosso:
Bruno.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Não gosto de iscas

Volta e meia vou a um restaurante lá para os lados de Cascais e o dono do restaurante, sempre que me vê lá, vai ter comigo à mesa e dispara-me o seguinte:
"Epá, ouvi-o hoje outra vez no Tubo de Ensaio. Eu acho aquilo muita forte pá, não consigo rir".
Ponto.
Deseja-me uma boa refeição, faz-me um sorriso e eu faço o mesmo, aceno com a cabeça e sorrio também.
Recomeço a comer as entradas.
Agora surge uma questão:
Eu não gosto de iscas.
Gostava quando era mais novo mas depois deixei de gostar, quando percebi que não era bifes com um sabor estranho mas sim fígados de um valente gado bovino.
Ora, se eu optar por ir todos os dias a este restaurante, pedir iscas, e depois for ter com o dono para lhe dizer:
"Epá, comi hoje outra vez estas iscas de cebolada. Eu acho aquilo muita mau pá, fico mal disposto".
Se eu fizer isto sou considerado uma parvo de alta patente, certo?
Certo.
Razão?
Simples: O menú tem várias opções, eu não gosto de iscas, e insisto em comer esse prato todos os dias só para ficar mal disposto e embirrar com o dono do restaurante.

Enfim, era só uma equação na qual andava a trabalhar há já algum tempo e precisava de a materializar.
Posto isto, deixa-me cá ir gravar um texto para a Tsf sobre a sexta-feira santa.
E amanhã?
Almoço em Cascais.
Isquinhas.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Isso é que era

Para quando um carro que acorda de manhã e vai sozinho à inspecção?
Isso é que era verdadeiramente espectacular.
Se isso não se resolver até amanhã às 14h lá terei de ser eu a fazer isso por ele.
Exijo talvez um carro que no mínimo me faça um check-up de saúde anual, para ficarmos aqui em pé de igualdade.
Tenho dito.
Obrigado e boa noite.

sábado, 4 de abril de 2009

"Esta Noite Improvisa-se"


Fui ver com o meu bom amigo Dinarte Branco, o qual insultei consideravelmente por uma simples questão de falta de assunto, uma das melhores peças de teatro que vi recentemente.
Chama-se "Esta Noite Improvisa-se", uma peça de Luigi Pirandello, levada a cena pelo grupo de teatro Artistas Unidos, no Teatro Dona Maria II.
A encenação do Jorge Silva Melo é das coisas mais inspiradas que o vi fazer, com momentos em que somos atropelados por imagens esmagadoras que só se julga serem possíveis no cinema, graças às maravilhas da pós-produção.
Um desses momentos é uma procissão que deslumbra obrigatoriamente qualquer pessoa que tenho o mínimo de sensibilidade a passear pelas veias.
A minha homenagem também a todo o elenco que faz um trabalho extraordinário de representação, e que de certo tem a noção de estar a construir a história do bom teatro.
Destaco os nomes de António Simão e Silvia Filipe, pelas brilhantes interpretações que se destacam no meio de tantas outras, também elas merecedoras dos mais fortes aplausos.
Bem sei que a sugestão é muito em cima da hora, até porque a peça só pode ser vista hoje e amanhã.
Mas se conseguirem bilhetes e se quiserem ver o que de melhor se faz por cá, não hesitem:
Corram para as bilheteiras.
E se disserem que está esgotado tenham a paciência de esperar até à hora do espectáculo porque regra geral há desistências de última hora.
Se não gostarem peço as minhas desculpas, nesse caso será simplesmente porque não falamos a mesma língua.
Agora vou buscar a melhor comida do mundo ao melhor restaurante do mundo.
O próprio Miguel Esteves Cardoso, um belíssimo garfo, se rendeu há pouco mais de um mês.
Qual é?
Este segredo guardo só para mim, senão ficamos todos a saber o mesmo, e é desagradável.
Despeço-me com relativa amizade.
Ou com menos ainda, uma vez que nunca vos vi na vida.