segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Parabéns Bruninho

Ontem, a comer, oiço "clack".
E, curiosamente, esse barulho vem de dentro da minha boca.
Paro, para respirar fundo.
E reparo, que um terço do meu dente se tinha partido.
Bem sei que já disse isto, mas de facto o corpo humano tem coisas espectaculares.
Melhor ainda:
Data para ir tratar do dente?
31 de Janeiro.
Data do meu aniversário?
31 de Janeiro.
Epá, que maravilha.
Vou só ali ver se consigo dar com um cinzeiro nos dentes para não ser só um terço de dente.
Assim vou ao dentista como deve de ser.
Como manda a lei.

Um grande trabalho do RAP

Aqui.

Prestar contas

Dia 26 e 27 de Janeiro, os meus espectáculos no São Luiz foram cancelados.
O motivo era simples e ao mesmo tempo complicado.
O ar condicionado do Teatro estava avariado.
Avariado.
Sendo o Jardim de Inverno na sua maior parte feito em vidro, o frio que se fazia sentir na sala estava próximo do frio que se fazia sentir na rua. Eu, em conjunto com o Teatro, às 23h do dia 26 de Janeiro, decidi não fazer o espectáculo porque não seria honesto cobrar bilhetes ao público para depois estarem a tremer (literalmente. eu estive lá uma hora antes a tremer) durante 1h30m de espectáculo.
E assim, decidimos que o correcto seria dar a hipótese dos espectadores ou de irem em Maio ou de receberem o dinheiro de volta.
O que pretendo com este post:
responder a alguns e-mails que me perguntam "epá, cancelaram só por causa do ar condicionado?".
Sim, só por causa do ar condicionado. Com o único pormenor que sem esse "ar condicionado", o público estaria a deitar fumo pela boca a cada respiração.
E com o segundo pormenor que se eu tivesse decidido ter feito o espectáculo, estariam neste momento a chover e-mails a perguntar "como é que é possível fazer um espectáculo naquelas condições, e sem um único ar condicionado!"
Enfim, preso por ter cão.
A todos, o meu pedido de desculpa por causa de uma peça do ar condicionado.
Ninguém foi mais prejudicado do que eu.
Acreditem.

sábado, 27 de janeiro de 2007

Depois de ver um anúncio...

...surge a questão.
Qual é o nível de intimidade que se tem de ser com uma pessoa, para chegarmos ao pé dela e dizermos:
"Ah! Olha que giro, tu usas papel higiénico perfumado não usas?"
É muito, não é?
É pois.

O estalar


Comprei uma máquina fotográfica nova.
Fui fotografar por Lisboa.
Apercebi-me a meio da caminhada, que tinha a cabeça quase a estalar.
Chama-se frio.
Mas frio na cabeça, está na prateleira do ridículo.
Frio no nariz está noutra ainda por montar.
Tirei umas dez fotos, e retirei-me.
Dessas dez, apareceu esta.
Que eu gosto, só porque sim.
Agora vou enfiar a cabeça num balde de água quente, e sentir aquele estalar tão bonito que se sente quando se mete um cubo de gelo no chá.
Ah, e apareceu-me uma coisa nova e bem divertida: o estalar do esterno.
O meu esterno, agora, de tempos a tempos, estala.
Com a mesma intensidade de quem estala um dedo, só que, digamos, no esterno.
Muito divertido e nos dias bons dá um estalo que é uma pintarola.
Ai, o corpo humano é mesmo divertido.
É isso, vou estalar a cabeça e o esterno ao mesmo tempo.
Boa noite.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Atestar de espírito

Chego aos estúdios da Valentim de Carvalho, de onde é transmitido o programa "Essência", da Sic Mulher.
Antes passo pelo estúdio do Curto-Circuito, para rever bons amigos, e acima de tudo para recordar a capacidade que tem de trabalhar sem meios nenhuns, mas sempre, sempre com profissionalismo.
Equipas com quatro vezes mais orçamento e o dobro de técnicos muitas vezes não fazem metade.
Depeço-me deles, mas o Xavier (DJ do Curto-Circuito) acompanha-me agora de volta para o estúdio do "Essência", onde seria entrevistado dentro de 15 minutos.
Maquilhagem.
Sento-me numas cadeiras à espera da altura para entrar.
Estava muito cansado nesse dia e confesso que sem espírito nenhum para conversar.
Precisava de "acordar".
Entra Jorge Palma. Seria o convidado que entraria depois de mim.
Senta-se.
Não olha para ninguém, só desfoca o chão.
Olha para mim, e dispara:
"Então tu é que és o designer?"
Eu, sem saber ao certo o que dizer:
"Acho que não..."
Ele, voltando a olhar para o chão.
"Hum... tá bom, tá bom".
(silêncio, muito desconfortável)
Enchi-me do espírito que precisava para entrar.
"Entras em 5 minutos Bruno".
Vamos a isso!

Agenda

Hoje:
Espectáculo à meia noite.
Termina por volta da uma e meia.
Saída do Teatro rumo a Gaia.
Dormir.

Amanhã:
Regresso de Gaia às 14h.
Reunião às 18h.
Espectáculo à meia noite.
Dormir.

Questão é:
Tenho sono e ainda são só 19h30 do dia de "Hoje".
Pensem nisso.
Bom fim de tarde.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Ponto final de Janeiro

Termina este sábado, dia 27 de Janeiro, a primeira temporada do meu espectáculo a solo no São Luiz.
Das experiências que mais me enriqueceram a nível profissional, e que (cliché dos clichés) só fazia sentido com o público incansável que foi, noite após noite, aturar-me à sala do Jardim de Inverno.
Parto agora para tournée pelo país.
As datas estão ainda a ser negociadas, teatros a serem contactados, e assim que souber mais informações deixo-as aqui.
No blog.
Recebi também o generoso convite da direcção do Teatro São Luiz para, um vez esgotada esta primeira temporada, voltar em Maio e Junho.
E assim será.
Voltarei a Lisboa a partir de 17 de Maio, e os bilhetes já estão à venda no próprio teatro.
Informações? Cá estão:
Bilheteira
Todos os dias, das 13h00 às 20h00.
Rua António Maria Cardoso 38
Tel. 21 325 7650

Lá vos espero.
Obrigado, a todos.
Vêmo-nos pelo país.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

E é!

Pela primeira vez em alguns meses, janto em casa e descanso.
Ora vou à televisão ver o que não tá a dar, ora venho ao computador, ora vou buscar Doritos à cozinha.
E é tão bom.
Já diz Sérgio Godinho: a vida é feita de pequenos nadas.
E é!

"Assim Não"

Um ponto de vista.
E um video do professor Marcelo Rebelo de Sousa a defendê-lo.
Aqui.

sábado, 13 de janeiro de 2007

"Sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura"

Está feito.
Quatro meses de trabalho e muita dor de cabeça.
Quando me propus a fazer este espectáculo a solo, nunca imaginaria que iria exigir tanto trabalho, tantas noites em branco e acima de tudo, tanto desgaste do sistema nervoso.
Quis-me envolver em tudo. Luzes, promoção, tournée, tudo.
Achei que se era um espectáculo meu, era um espectáculo meu.
Anteontem estreei.
Percebi a violência do texto, o quanto era forte.
E gostei.
A minha primeira obra completa, foi partilhada com o Sérgio Godinho, que me acompanhou em palco e ajudou a fechar o espectáculo.
Não se pode pedir muito mais.
Depois de Janeiro andarei em tournée pelo país.
Até já.

domingo, 7 de janeiro de 2007

Dr. House


O que me acalma, minutos antes de dormir.
E dias antes da estréia.
Provavelmente a melhor série que vi nos últimos anos.
Hugh Laurie, brilhante.

E agora, vou só ali fazer luzes ao São Luiz, porque parece que estreio na quinta feira.
Ai.