sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Curto-Circuito, dez anos

O Curto-Circuito comemorou 10 anos.
Como tal, convidaram-me para apresentar uma emissão com o Unas.
E assim foi, duas horas onde pude reviver um dos programas que mais prazer me deram até hoje, daqueles onde pude experimentar tudo o que havia para experimentar em termos de improviso e que serviram de trapolim para uma série de coisas que hoje em dia faço profissionalmente.
Foram três anos onde fiz emissões em directo, sem rede, e sem ideia pré-concebida antes de ir para o ar, e continua a ser essa a magia do programa: criar a partir do nada.
O Ribeiro, a Solange, o Unas, o Alvim, o Beja, a Teresa Tavares e a Rita Andrade foram algumas das pessoas que me acompanharam ao longo desse tempo.
Faltam muitas outras que estavam atrás das câmera e que davam muitas vezes o mote para o que nós faziamos na emissão.
Bons tempos, que guardarei para sempre com especial carinho.
E os amigos que ainda duram até hoje.
Lamechas.
Quase rabiças.
No limite entre um e outro.
Enfim.
Para quem não conseguiu ver essa emissão comemorativa dos 10 anos comigo e com o Unas, pode sempre ver parte dela aqui, aqui, e aqui, em que fecho o programa com um momento que já não fazia há muito tempo.
Um momento estranho e parvo.
Só.

"Reis da Selva"


Caríssimos:
É já hoje, pelas 21h25, na Rtp1, que vai ser emitido o documentário "Reis Da Selva", em que este que vos escreve vos fala sobre o maravilhoso mundo dos búfalos.
E também sou capaz de falar de outras coisas, mas a minha memória fica-se por aí.
Foi uma belíssima experiência pessoal e profissional, daquelas em que pensamos: "Receber dinheiro para fazer isto é um luxo absoluto".
E assim foi.
Uma viagem extraordinária da qual guardo as melhores memórias.
Parte dela é mostrada hoje na Rtp1.
A outra parte está aqui guardada.
Até lá.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

"Clube de Comédia"


Talvez já saibam.
Talvez não.
Ou se calhar sabem e preferiam não saber.
Mas a verdade é só uma: às terças-feiras, pelas vinte e duas horas, no mítico Maxime, em Lisboa, eu, Eduardo Madeira,o Nilton, o Aldo Lima, o Francisco Menezes e o Oscar branco, estaremos a fazer cada um cerca de dez minutos de stand-up comedy cada um.
Chama-se "Clube de Comédia".
A ideia não tem nada de inovador, porque é assim que funciona em todo o mundo, infelizmente só agora é que decidimos fazer em Lisboa.
De resto o processo em stand-up comedy é precisamente o inverso daquele que se practicou em Portugal: Primeiro deve-se andar por clubes a testar material e só depois levar à televisão o melhor dos melhores, para se ter segurança naquilo que se está a apresentar.
O objectivo é simples: poder testar textos antigos e alguns novos, com o único propósito de passar um bom bocado e de podermos melhorar os nossos espectáculos a solo.
O preço é simpático: cinco euros.
Não é possível reservar, só mesmo aparecer à porta da sala de espectáculos e comprar na hora.
O primeiro dia (terça-feira passada) foi um absoluto êxito, até um bocadinho demais porque ficaram cerca de duzentas pessoas à porta que espero que consigam ir amanhã assistir.
É bom fazer aquilo que se faz pelo mundo inteiro e que fazia falta por cá: ter um espaço onde possamos tranquilamente estar de perto com o público e sem a pressão de que tudo tenha ter cem porcento de piada, apenas a vontade de arriscar e esperar que o público decida.
É uma espécie de balão de ensaio.
E uma oportunidade de ver os meus colegas trabalhar.
Já sabem, amanhã estaremos todos por lá.
Temos um lugar à vossa espera.
(Muita bom este final, parecia um vendedor. Daqueles manhosos).

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Olhó coiso

Trabalho e mais trabalho, mas não me esqueci de vocês.
Ou melhor, esqueci-me de um ou outro que tinha couve no dente da frente.
Mas não se pode ter tudo.
Até breve, onde explicarei devidamente o que ando a fazer na minha vida.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

À trigésima oitava será de vez

Também não se pode dizer que seja muito.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Piloto semi-automático.

Regressado de um espectáculo no Algarve com o Manuel Marques e o Eduardo Madeira.
Foi ao ar livre e estavam rajadas de cerca de 470 km/h, e estou a atirar um número por baixo.
E que melhor recepção no regresso a Lisboa do que ter ficado parado, literalmente, durante uma hora e quarenta minutos no viaduto Duarte Pacheco?
Não foi parado em pé, a olhar para um prédio, foi no trânsito.
(Convém esclarecer estas coisas para ninguém se chatear)
Foi uma experiência divertida, daquelas em que tive tempo de ver as minhas unhas crescer e pensar em que lar quero ficar daqui a quarenta anos se não falecer antes vítima de falta de assunto.
Entretanto o "Tubo de Ensaio" já regressou a todo o gás à antena da TSF e lá para o Natal eu e o João Quadros contamos de ter o segundo livro pronto com os textos do programa.
É mais para vos maçar quando vão a uma Fnac do que outra coisa qualquer.
Amanhã partirei para Alcácer do Sal para mais um espectáculo que, para bem de todos, será dentro de um recinto onde o vento (se tudo correr bem), não consegue entrar.
Mas fechei o dia da melhor maneira com dois convites que podem ser muito jeitosos.
A ver vamos.
Agora vou ali marrar trinta páginas de texto sobre Delegados de Informação Médica, essa profissão que provoca tantas e tantas gargalhadas pelo país fora.
Até amanhã, e o último a sair que deixe a chave debaixo do tapete.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

O estado das coisas

Hoje o meu pai contou-me que sonhou que estava todo nú no Minho à procura de um telefone para fazer uma chamada.
Ora...
Pois.
Exacto.


Vou acreditar que foi só um sonho.
Pelo sim pelo não amanhã vou comprar o 24 Horas.