sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Ainda me custa a acreditar


E cá estou, ainda acordado.
Mas para comunicar uma bela notícia. Pelo menos para mim, e para quem é fã de Dave Matthews.
Dia 25 de Maio a Dave Matthews Band esteve em Portugal, mais precisamento no Pavilhão Atlântico para aquilo que foi dos melhores concertos que vi até hoje (sendo muito tendencioso)
Melhor que isso só a notícia que li agora: a banda vai editar em cd o concerto do Pavilhão Atlântico.
Já fiz a minha pré-reserva.
Agora sim, vou dormir em paz!

A dar voltas

Parece que me tem andado a doer um dente.
Parece que fui ao dentista.
Parece que a conta que paguei no fim era o preço equivalente a um Fiat Punto dos novos, mas sem extras.
Mas o que é certo é que ao menos paguei mas ainda me dói o dente.
Já estou um bocado farto da trivialidade de se ir a um dentista e de se sair de lá sem dores.
Homem que é valente vai ao dentista, leva com uma agulha na gengiva, uma broca ou outra, e sai de lá a babar-se mas com uma pose digna.
E assim foi.
Agora a dor está-me a apanhar também o ouvido. O que me parece uma coisa espectacular visto que eu fui lá para tratar um dente.
Enfim, modernidades.
Agora estou a antibiótico.
Mas daqueles que cada comprimido parece que é um biqueiro no estômago com botas de cimento.
E uma vez ou outra um Clonix, que também é coisa fraca.
Visto que é de oito em oito horas, também deve ser fácil de perceber que neste momento estou a encher alheiras de mirandela para ver se chega as quatro da manhã.
Outra coisa inteligente foi ter começado a tomar o antibiótico de maneira a que uma das doses tenha que ser tomada às quatro da manhã.
Mas entenda-se que no 9º ano escolhi letras, portanto não tive Matemática mas sim Métodos Quantitativos, o que explica parte do problema.
Amanhã tenho outra consulta de dentista mas vou-me queixar dos joanetes, só para os baralhar e ver se a coisa resulta.
E prá semana a ver se passo no otorrino para me queixar de uma pontada que tenho aqui na anca.
Merda, ainda são duas e um quarto.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Já está

Está feito.
Depois de muitos risos, nervos, gritos, suor, está feito.
Já está estreada, e agora seja o que o público quiser.
O público de estreia é sempre complicado. Em conversa com o Miguel Guilherme no jantar que sucedeu a peça, dizíamos que o público de estreia ri de coisas, e em alturas, totalmente diferentes do resto do público.
Talvez por nos conhecerem melhor, ou simplesmente porque acham graça a outras coisas que muitas vezes nos escapam.
Foi um "parto" complicado. Principalmente porque o resto dos actores já não tem de provar nada a ninguém.
Nós, os eternos "putos", temos sempre.
Todas as noites de peça vamos a exame.
No fim, quando o António (Feio) chamou ao palco todas as pessoas que ajudaram a criar este projecto é que percebemos (passo o cliché) que isto só é possível com a ajuda de muitas pessoas, que estão nos bastidores e que fazem com que tudo aconteça.
O ritmo a que trocamos de roupa, por exemplo, só é possível com a ajuda de uma assistente atrás do palco, caso contrário entraríamos no sketch a seguir em cuecas. (Sem exagero).
Por isso, aqui fica o meu muito obrigado a toda a equipa, e a todo o elenco.
E a vocês, que lá hão-de aparecer.
E agora, pela primeira vez em um mês e meio tenho um dia inteiro para "anhar".
Ah, essa doce arte de "anhar".

terça-feira, 18 de setembro de 2007

"Wolf At The Door"

A música que me acompanha hoje.
Juntamente com um grande videoclip.
Ai.


"Incorrigíveis"

A partir de amanhã, às 8h da manhã, passo a fazer parte de um novo projecto, para o qual fui convidado e aceitei de imediato:
os "Incorrigíveis", um projecto da PFTV (Produções Fictícias) e da Sapo.
Serão vídeos semanais sobre a actualidade, sempre em formato "caseiro".
Todas as terças feiras terei um vídeo novo aqui.
Juntamente comigo estará o Ricardo Araújo Pereira (às segundas), José Diogo Quintela (às quartas) e o Herman (às quintas).
Passem por lá.

(eu não disse que não conseguia dormir já? Eu avisei)

In the end, it all comes down to this

Amanhã, 22h, Auditório dos Oceanos, Casino Lisboa.
Estreia dos "Monty Python´s".
Não tou com grande imaginação para escrever.
Os nervos dão-me estalos na concentração.
Não me apetece comer.
Estou cansado mas não me apetece dormir.
Se me deitar vou dar todas as voltas que conseguir.
Vou até à cozinha. Abro o frigorifico, e fecho-o.
Tenho este velho hábito sempre que entro na cozinha.
Em cada dez vezes que o abro só duas é que foram para tirar coisas.
Como um cigarro.
Ligo a televisão.
Em 52 canais, não se aproveita um.
Ou se calhar eu é que não aproveito nenhum.
Tenho de ir dormir.
Será que não me estou a esquecer de nenhum texto para amanhã?
Será que já sei tudo?
Hoje sabia.
E amanhã...?

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Agenda

Amanhã:
Reunião às 9h30 da manhã (chamemos-lhe madrugada, vá)
Lançamento de um novo projecto (que em breve falarei aqui) ao meio dia.
Ensaio às 15h.
Ensaio de imprensa dos "Monty Python´s" às 20h.
Esgotamento nervoso às 23h.
Entrada no Hospital Santa Maria às 23h30.

E agora, banhinho (acabará por volta das 23h30)
Comer uma taça de Nestum (até à 00h)
Lavar os dentes (até à 00h10)
Caminha (até às 8h)

E no meio disto tudo acho que ainda vou fazer xixi.
Senão faço no Santa Maria amanhã.

sábado, 8 de setembro de 2007

"Always Look On The Bright Side Of Death"

Graham Chapman, membro dos Monty Python´s, morreu em 1989.
No seu funeral foi feito um discurso pelo John Cleese (membro dos Monty Python´s) que demonstra o que de melhor a comédia tem.
Provar que mesmo em situações mais delicadas o poder avassalador da comédia pode (e deve) ter a última palavra.
Este video que já conheço há um bom tempo, mostra esse mesmo momento.
E o quanto à frente é preciso estar para o poder fazer.
E prova o verdadeiro humor inglês.
Vejo-o vezes e vezes sem conta.
E agora, aqui está ele.

sábado, 1 de setembro de 2007

Mais um dia

Chego dos ensaios.
Sete horas de ensaios.
Muito texto para decorar, alguma tensão no ar.
O medo de estrear daqui a dezoito dias.
"Será que vou fazer bem?"
Sete horas no teatro a correr de um lado para o outro, a trocar de roupa, a ensaiar músicas dos Monty Python, e o corpo a pedir descanso.
Não vejo os meus pais há algum tempo.
Ligo à minha mãe para dar um beijinho e dizer que se calhar só a vou conseguir ver no dia da estréia.
A minha irmã mandou-me uma mensagem mas já é tarde para responder.
Venho pelo caminho a pensar em dormir.
Chego a casa.
Como qualquer coisa para não desiludir o estômago.
Faço as malas para amanhã ir para os açores de manhã, para à noite fazer espectáculo e para depois voltar para mais um ensaio.
Não trocava esta profissão por nada do mundo.
Não é um post para me queixar, mas para me orgulhar de me cansar a fazer o que gosto.
Até amanhã, em São Miguel.