Regressei ontem do Porto. Lá, cruzei-me com o Manuel Luis Goucha.
Tive medo.
Falta então, uma semana e meia para a estréia da peça. A dor de estômago não me deixa mentir.
Tudo corre bem, menos o tempo. Esse corre bem demais. Um grande bem haja à Anabela Baldaque, que nos vai vestir, e investir, nesta peça. O cansaço começa a levar a melhor, ainda que devagar. Sei-vos dizer que nestes últimos dias dormi uma módica quantia de 7 horas. A certa altura cheguei a ver elefantes a dançarem em cima de lâmpadas de halogénio. Ou se calhar era só o sono. De qualquer das maneiras, tinham uma coreografia espectacular, as lâmpadas.
Durmo enquanto vos escrevo. Olho para a televisão e vejo o Cláudio Ramos a falar da roupa que não sei quem levava ao aniversário da Sic. Espero que seja ainda do sono.
Há de facto pessoas que mais valia Nosso Senhor levar. Outras que mais valia Nosso Senhor mostrar a porta do Trumps.
Esforço-me para dormir, mas é pior. Quanto mais se quer dormir, menos vontade nos dá.
Sou um fã da Tertúlia Côr-de-Rosa. Acho que pode dar idéias à Al-Qaeda.
Sonho com o Cláudio Ramos e o Daniel Nascimento a dançarem Forró em cima de uma coluna. Acho que fazem uma dupla espectacular, têm imensa presença.
É melhor ir dormir.
O meu irmão Nikita não voltará a Kharkiv.
Há 4 semanas