quinta-feira, 5 de janeiro de 2006

Praga, como sempre, como dantes


Que Praga é bonita, isso sempre se soube. Eu apenas descobri hoje, com os olhos, que foram quem primeiro a guardou. Frio, muito. Sente-se o corpo a resguardar-se dentro da barriga. Ainda assim, um quentinho no peito de se passear em ruas bonitas demais para olhos tão pequenos. Praga faz-nos querer rasgar os olhos para ver mais. Cheguei há uma mão cheia de horas, e por hoje deito-me no quarto de hotel, com uma vista linda, tanto para a rua, como para a cama que me abre os braços.
A propósito, ou nem por isso, um 2006 cheio de tudo o que mais pediram, que bem merecem. A verdade é que não sei se merecem, mas meti na cabeça que tinha de acabar de uma maneira bonita.
Porra... não merecem não. Esqueçam o que eu disse. E esqueçam 2006, é um número meio parvo que não faz grande sentido.
Ai a minha vida... vocês tiram-me do sério.