sábado, 30 de setembro de 2006

11h35 de uma manhã

Carlos Castro, na RTP1, canal do Estado, pago para dizer mal do que vê nas revistas.
É assim que acordo o espanto, na Praça da Alegria.
Pago por nós.
O ordenado de quem diz mal de mim, é pago por... mim.
Tento fazer contas de cabeça, muito rentes ao chão, para perceber o que atrai um produtor, por muito dinheiro e tempo que tenha, a tricotar dinheiro em Mayas, Carlos Castros e Cláudios Ramos das traseiras da qualidade da nossa televisão.
E não consigo descobrir.
Do Cláudio Ramos dispenso comentários. Tenho-os guardados nas águas furtadas do insulto.
Considera-se o melhor naquilo que faz (palavras da própria).
E quando achamos isso, tudo o que dissermos cairá,inevitavelmente, em saco roto.
Mesmo muito roto.
A Maya desdobra-se em profissões para ninguém perceber que não tem nenhuma.
Nem o Y estilizado do nome.
Relações Públicas de discotecas, taróloga de chamadas de desperdício acrescentado e Comadre.
Tudo isto lhe confere o tempo de antena que devia estar na ponta da língua de quem interessa ao público que gosta de usar ocasionalmente o cérebro.
Ao menos façam festinhas na barriga da inteligência.
Se uma figura pública repetir uma roupa em duas festas distintas, se calhar é porque quer repetir essa roupa em duas festas distintas.
Se uma figura pública pinta o cabelo se calhar é porque quer pintar o cabelo.
Se uma figura pública faz xixi na sanita, se calhar é porque quer fazer xixi na sanita.
Tenho uma prima minha surda, que adora ouvir a Maya.
E nem para ela isto faz sentido.