quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Somos tão pequeninos


Vasco Baptista Marques deu uma bola preta a "Slumdog Millionaire" no Expresso.
Nota miserável, portanto.
Diz ele que o filme "consolida a "pornografia da pobreza" que nos vende a miséria como um espectáculo de consumo rápido".
Luís Miguel Oliveira no "Público" diz sobre a visão do realizador da India: "Danny Boyle não conseguiu sentir mais do que o cheiro a merda.
Fino.

Só uma coisinha:
Senhor Vasco e senhor Luís, juntem-se numa cave a resmungar com o que vos impede de ter vida sexual e deixem-se de merdas.
Já percebemos que sabem escrever português e fazer comparações.
Mas a vossa "profissão" exige um bocadinho mais do que frases de português bonito.
Deixem o resto para quem quer e sabe fazer mais do que desenhar bolas pretas em papel e dizer palavrões da quarta classe.
Ou gostam ou não gostam, estão no vosso direito.
Mais do que isso já é masturbação intelectual.
E a arrogância e altivez com que vomitam críticas é que vos faz pequeninos, e na minha modesta opinião, feios.
(A parte do "feios" é só uma opinião parvinha, para não me afastar do estilo destes dois queridos)
Para se ser agressivo, tem de se saber escrever e opinar muito bem.
Não é claramente o caso.
Ser crítico de cinema, salvo raras excepções, só obedece a uma regra básica:
Dizer mal daquilo que está em alta.
Há qualquer coisa de intelectual em contradizer as massas.
O pior é quando se contradiz com disparates de algibeira.
Perdoem-me o tom, mas é claramente uma demonstração de pequeno poder.
E isso põe-me do avesso.
E sim, foi dos melhores filmes que vi nos últimos tempos.
Mas nada que me deixe tão ansioso como ver um filme escrito e realizado a quatro mãos por Vasco Baptista Marques e Luís Miguel Oliveira.
Eu e quem deu a "Slumdog Millionaire" sete BAFTA´S e dez nomeações para os Óscares.
Para aprendermos todos um bocadinho mais sobre cinema.