domingo, 30 de novembro de 2008

Lançamento DVD "Contemporâneos"



E é já dia 4 de Dezembro.
O quê?
Epá calma.
Ainda agora comecei o post e já é isto?
Ai a nossa vida.
"Os Contemporâneos" vão estar na Fnac de Almada pela 21h30 para apresentar o dvd da primeira série.
Apareçam porque é das Fnacs mais bonitas de todo o mundo.
E porque é que digo isto?
Não faço a mais pequena idéia, porque nunca sequer lá estive.
Mas Almada é sempre Almada.
Assim como curiosamente Barreiro é sempre Barreiro e por aí fora.

Entretanto, nesta bela semana que passou, gostei particularmente de dois sketches:



e


Um beijinho a todos e um abraço a todas.
Isso.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

mais dois...

dois momentos dos últimos "Contemporâneos":



e

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

"Pronto" na biblioteca


Mais uma vez a minha empregada presenteou-me com um momento de pura cultura.
Antes tinha sido este.
Agora este:
Uma embalagem de "Pronto" no meio da biblioteca.
Porquê?
Nunca se vai saber.
Talvez só daqui a uns anos, quando eu perceber que este tipo de expressão artística vale um dinheirão.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

"Panisgas"


Quando numa reunião criativa de um programa de humor, aparece escrito como tópico "panisgas" é porque já se está muito à frente no mundo da comédia panisguenta.

Cinema em barda

"Destruir Depois de Ler" é um grande filme.
Uma história feita sobre o quase nada, e representações dignas de apontamento.
Destaco, por ter sido uma surpresa, a de Brad Pitt, que faz um personal trainer, e que consegue descolar-se da imagem do "bonitinho de hollywood" para fazer um papelaço cheio de pormenores extraordinários.

Ensaio Sobre a Cegueira é também um grande filme, de um realizador que eu gosto muito, e com um grande desafio: por em filme um livro já por si muito bom e dificil de filmar.
Não se saíu mal, é de facto um grande filme, com grandes pormenores de realização, e a história principal está lá.
Mas penso que quem leu o livro vai sentir falta de alguns pormenores, ou se calhar não.
Eu gostei do filme, mas acho que o livro é infinitamente melhor.
Opiniões.

Mas serve este post para dizer o seguinte: as pessoas que vão para o cinema falar como se estivessem sentados numa esplanada deviam ter uma trombose que lhes pusesse a boquinha de lado durante 2h30m.
Depois deviam de tropeçar à saída e dar uma marrada num extintor.
Deviam sangrar um bocadinho, perder os sentidos e na queda fracturar o nariz.
Iam no carro para o hospital e levavam com um camião do lixo pela porta dentro.
Fracturavam todos os ossos do corpo, incluindo o maxilar e ficavam no hospital a comer por uma palhinha durante seis meses.
Depois eventualmente melhoravam.
Mas ficavam para o resto da vida com o maxilar perro, que os obrigava a andar com um bloco de notas pendurado no peito, para poderem comunicar.
E depois sim, voltavam ao cinema.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Pato bravismo.

Já tivémos um país bonito.
As casas de antigamente era bem feitas, com pormenores de classe, bons materiais, e acima de tudo eram bonitas.
Tinham charme.
Mas isso era antigamente.
Hoje em dia, graças a uma raça que dá pelo nome de "pato-bravo", isso já foi exterminado, para gáudio de quase toda a população.
Demos cabo de tudo.
Tudo.
Da ponta de portugal até aos seus calcanhares, nós fomos arquitectando monstros de cimento.
As construções não seguem uma linha lógica de arquitectura, os prédios passaram a ser só caixotes, e as moradias novas passaram a ser "móradias", cor de rosa, ou amarelo, todas iguais, e com interiores à base do dourado e da mármore, que são materias considerados "finos".
Neste fim-de-semana fui ver várias casas, e o "luxo" dos dias de hoje deixou de ser o "luxo" dos dias de sempre.
O pato-bravismo, anda de braço dado com o novo riquismo.
E o novo riquismo, anda de braço dado com o mau gosto.
O meu pai sempre me disse, e cada vez o entendo mais: "o dinheiro não compra o bom gosto".
E de facto não compra.

Dois destaques para as casas que fui ver então neste fim de semana.
A primeira era uma em Cascais, que aparentava ser uma casa com traça antiga, com um belo terreno, e que mal se entrava pela porta nos parava qualquer coisa cá dentro.
O homem, um pato bravo na casa dos sessenta, tinha partido tudo por dentro e tinha reconstruído com o seu "gosto pessoal".
À base de quê?
Mármore, dourados e puxadores de portas em forma de diamante.
O jardim todo em tijoleira (sim, ele cobriu a maior parte da relva) e um salão na cave todo na mesma tijoleira e com uma coluna em mármore no meio.
Não vou sequer falar do valor nem do orgulho com que o homem mostrava a casa para não envergonhar ninguém.
Depois fui ao Estoril.
Estoril esse que, lá está, já consegue ter prédios assustadores e grafittis ainda mais assustadores em pleno Monte Estoril, que sempre foi uma "zona nobre".
O "Cruzeiro", no centro do Monte Estoril é uma edificio de vidros partidos e graffitis, e é impossível olhar em redor sem ver uma mamarracho daqueles que provocam um misto de pena e "é bem feita".
A casa em questão era uma casa antiga, de uma familia também ela antiga, que lhe custava muito vender e que tinha conservado a traça antiga não só no exterior, como no interior.
Visitei a casa tendo a perfeita noção da raridade que estava a visitar e que tão cedo não veria nenhuma igual.
Uma casa com anos e anos de história, que conseguiu manter-se intacta, apenas com os devidos arranjos a que o tempo obrigou.
A senhora explicou-me que já a tinha quase vendido, que esteve quase a asssinar os papéis, até o comprador lhe dizer:
"Epá, isto vai ficar lindo. É arrancar este chão todo (que era madeira, casquinha) e pôr aqui uma bela mármore."
Resultado: não a vendeu.
Bem sei que o bom gosto é, e sempre será uma coisa relativa.
É bom que assim seja.
Por isso apenas posso falar de acordo com aquele que tenho: Portugal está a ficar mais feio de dia para dia.
As zonas verdes são assaltadas por casas construídas às muitas pancadas.
A autoestrada de cascais vai passar a terminar no Guincho.
No Guincho!
Uma zona verde e de praia que nunca teve problemas de trânsito, nem nunca terá, mas ainda assim, alguém achou que a autoestrada valia a pena.
No nosso país tudo se compra.
E nós que sim, como se nada fosse.
Um dia vamos olhar para trás e perceber que Portugal já foi dos países mais bonitos do mundo, até nos cansarmos de estar bem.
Lord Byron disse um dia: "Portugal não merece Sintra".
Não vou tão longe, mas vou para perto.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Classe



O João Quadros mandou-me esta foto para o mail.
Reparem na classe desta nova caixa dos "Sopranos".
Não se vê bem mas por baixo do mapa aparece um rectângulo azul a dizer Obama, um encarnado a dizer McCain e um preto a dizer "The Sopranos".
E em baixo de tudo diz:
"The One Thing We All Agree On"

Simples, e tão bom.

"Os Contemporâneos", ontem

O episódio de ontem já se encontra aqui.

Hoje é daqueles dias em que tendo tempo livre nem sei bem o que hei-de fazer:
Continuar a ler, ir ao cinema, ir ter com amigos, ficar só a ouvir música, não sei.
Há dias assim, em que depois de semanas ocupadas do princípio ao fim, ficamos bloqueados quando temos tempo livre.
Para já vou tomar banho.
E depois almoçar ao japonês que é coisa que nunca é demais.
E depois sim, ficar a olhar para uma parede a pensar no que vou fazer.

sábado, 8 de novembro de 2008

esta semana, o destaque vai para:

esta semana, gostei particularmente destes sketches:



deste:



e ainda deste:



Lembrem-se do nome dele: Luis Franco Bastos.
Este jovem tem uma capacidade vocal impressionante.
E vai dar que falar.

E agora vou aproveitar este dia de frio e céu muito nublado.
Que maravilha.
Se tudo correr bem ainda chovem cubos de gelo.
Vamos lá rezar por isso.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

"Os Contemporâneos", ontem

Já por aqui anda o episódio de ontem de "Os Contemporâneos".
Onde?
Aqui.

Parece também que fizemos 20,4% de share, num momento de rara beleza, mas que sabe bem.

Estranho mundo da Wikipédia

Depois de ter reparado que o meu amigo Markl tinha tido problemas com a precisão do site "Wikipédia", decidi também eu dar uma vista de olhos.
E posso dizer, com algum à vontade, que é preciso ser-se um bocadinho parvo para escrever coisas num site que supostamente é uma enciclopédia online, sem antes confirmar os dados.
Mas isso é só um pormenor.
Começa com "Aveiro, 31 de Janeiro de 1982"
Nasci em Lisboa, mas lá está, se der mais jeito à Wikipédia eu trato da papelada no local indicado e passo a ser de Aveiro com todo o gosto.
Depois: "Viveu na Suíça até aos 12 anos".
Não não, não vivi.
Mais: nunca meti sequer um vigésimo do meu corpo na Suíça, ainda que tenha a certeza que é um país lindíssimo para passar a adolescência a comer chocolates ao pequeno almoço e a rebentar com diabetes.
Mais uma vez, um pormenor.
Continua: " participou aos 20 nas novelas Senhora das Águas (RTP, 2001)"
Vamos a isso também que eu falo nos arquivos da RTP Memória e eles podem repor a série com uma montagem da minha cara em cima de outro actor qualquer, mas acho que mesmo a nível técnico era mais complicado do que mudarem isso no vosso site tão preciso e tão útil.
E para terminar: "Filme Conversa da Treta".
Ah...por pouco....
De facto fui convidado, mas não cheguei a fazer...
Devem ter escrito essa linha no dia em que eu fui convidado e depois no dia a seguir não estava ninguém para apagar a mesma linha porque o pessoal do site já tinha ido almoçar à Companhia das Sopas.
Enfim, como digo são tudo pormenores, mas eis um pormenor ainda melhor: Já que é um site com uma dimensão tão grande, porque é que não pedem às próprias pessoas para vos fornecerem um currículo base que esteja certo e a partir daí romanceiam o que bem vos der na cabeça?
Isso é que era.
Ou isso ou escreverem um livro de ficção.
Vá, um forte abraço a todos.

domingo, 2 de novembro de 2008

Numa só tarde

Documentário "O Grande Silêncio"
Filme "O Quarto do Filho"
Filme "Os Falsificadores"

Passar de um documentário sobre o silêncio no convento da Ordem Das Caruxas, para a morte de um filho, e depois para um falsificador judeu nos campos de concentração é das experiências mais alucinantes que existem.
Experimentem.
Ou então não.
Ah, e muito importante: a lareira sempre, mas sempre a estalar.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Qualquer coisa em forma de comida

Sou um grande fã de comida artificial.
Qualquer uma.
Especialmente quando entramos no campo dos snacks que têm descrições específicas demais.
Por isso é que numa só tarde, edurante uma sessão fotográfica dos "Contemporâneos" para a "Time Out" , me entreti a comer três produtos de altissímo gabarito.
São eles:

Lays de cebola caramelizada e vinagre balsâmico
Bollycao com chocolate de leite (um clássico)
Lays de chilis picantes com especiarias exóticas.

Todos eles produtos extraordinários.
Mas continuo a defender que o melhor snack alguma vez inventado é o seguinte:


Sim senhor, Doritos Tex Mex.
Consigo, nos meus dias bons, comer dois pacotinhos destes.
E tenho ali no armário da cozinha um pacote de Ruffles com sabor a "Picanha na Brasa".
Lá está, mais uma vez uma descrição pormenorizada demais.
Não é um tipo de carne qualquer.
Não é cozinhada de uma maneira qualquer.
É precisamente o sabor proveniente de uma Picanha na Brasa.
Medo.



Hoje, nos "Contemporâneos", gravámos com uma autêntica rock star.
Podem ver tudo, amanhã à noite.

sábado, 25 de outubro de 2008

fim de tarde no Porto

Não há nada mais deprimente do que ver "apanhados" na televisão.
Nem mesmo ver uma entrevista do António Calvário a passear no Chiado com uma roupa espectacular e uns óculos de ciclista.
Ou melhor, há: o facto de eu estar neste momento a vê-los num hotel do Porto em vez de estar a fazer qualquer coisa interessante.
Só um pormenor: padeço de um ligeiro estado febril.
Explica muita coisa, e ao mesmo tempo não explica nada.

Parece que os "Contemporâneos" estão em grande forma.
Sabe bem dizer isto, depois de toda a porrada que levámos.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

sim, mais "Contemporâneos"...

Enquanto não vem o episódio de amanhã, deixo aqui dois sketches de episódios passados, dos quais gosto particularmente:



e


terça-feira, 21 de outubro de 2008

no próximo episódio...

...dos "Contemporâneos" temos a participação especial de Rogério Samora em versão monhé.
E muito mais estrelas da TVI.
Um rigoroso exclusivo.



Sei dizer-vos que hoje passámos o dia todo (cerca de dez horas) a filmar um único sketch, mas que eu penso que pode ficar muito bom. Na quinta-feira logo dizem de vossa justiça.
Sei também dizer que grande parte deste dia foi preenchido com o Dinarte a tentar colocar umas lentes de contacto.
Reparem como há uma mão a empurrar o braço dele para ele espetar o dedo no olho a altíssima velocidade.
Sofrimento alheio é sempre agradável de fotografar:



Mas melhor do que sofrimento alheio é ver o mesmo sofrimento mas com rotatividade de voluntários interessados na causa:





Sim sim, sou eu lá atrás a fotografar o esgravatar da menina do olho do Dinarte.
Há qualquer coisa de mágico em ver uma lente na direcção do olho, saber que a lente tem de ir para dentro do olho, fechar o olho um milímetro antes, e esbarrar a lente contra a pálpebra.
Resultado: foi feito sem lentes.
Foi melhor assim.
Até porque ele ainda parou numa fase em que não tinha furado os olhos todos e ainda conseguia ver.
O que parecendo que não é mais simpático do que ouvir "acção" e ele ir disparado às apalpadelas contra um armário.
Também era giro, mas ninguém alinhou.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Novo MacBook



Este novo Mac é giro todos os dias.
Se fosse possível curtia com ele.
Como não é, fico só a pensar noutras alternativas.

domingo, 19 de outubro de 2008

ontem, na Aula Magna




Um concerto do caraças que não deixa dúvidas:
Os Deolinda são uma banda onde tudo funciona como deve de ser, desde a voz impressionante da vocalista Ana Bacalhau, passando pelos arranjos musicais e não esquecendo a qualidade das letras que demonstram um refinado sentido de humor.
São todos familia: Pedro da Silva Martins, o seu irmão Luis José Martins (guitarra), sendo eles primos de Ana Bacalhau (vocalista), que por sua vez é casada com o José Pedro Leitão (contrabaixo).
Fui a convite dos próprios e no fim fiz questão de ir dar os parabéns e perceber que aquele concerto era uma das primeiras grandes alegrias da banda que encheu e incendiou a Aula Magna.
Ganham por tudo o que são em palco, mas acima de tudo ganham pela simpatia contagiante que eu pude confirmar nos bastidores.
Nesses mesmos bastidores ficámos um bocado à conversa, e aproveitando a presença do caríssimo Markl, comentámos o estranho caso de ele ter recebido mails com ameaças por ter dito na Ant3na que o tema "Movimento Perpétuo" dos Deolinda deveria ser o novo hino nacional.
Prova que de facto ainda anda por aí muita gente parva com demasiado tempo livre.
Era bom que aproveitassem esse tempo para se preocuparem com outras coisas que não uma simples piada.
Nomeadamente com o facto de eu também achar que dava um óptimo hino nacional.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

última hora

Amanhã, depois da estréia de "Liberdade 21" e depois do "Jogo Duplo", repetem os dois últimos episódios que foram para o ar de "Os Contemporâneos".
Para quem não viu e queria ver é espectacular.
Para quem não viu e não queria ver é simplesmente maçador.
Para quem nem sequer sabe do que é que eu estou a falar, espero que tenham um entorse no tornozelo e fiquem de cama três semanas com o dito tornozelo do tamanho do pescoço.
Posto isto, vou andando.

"saia da rotina..."

Uma grande promoção da RTP.
E muito bem filmada.

Aqui fica:

"paris"


É um bom filme.
Daqueles em que os actores vão bem, a história é boa, a realização é boa.
Tudo a correr como deve de ser, e uma tarde mais do que agradável no cinema King.
A história de Pierre (Romain Duris) , um dançarino profissional que sofre de uma grave doença de coração.
Enquanto aguarda por um transplante que lhe pode ou não salvar a vida aproxima-se mais da sua irmã Elise (Juliette Binoche) e da cidade de Paris.
Uma história muito bem escrita e com uma bela realização de Cédric Klapish, autor e realizador de obras como "Residência Espanhola" e "As Bonecas Russas".
Vale bem a pena.

Enquanto isso, podem sempre ir aqui ver o episódio de ontem de "Os Contemporâneos".
O Markl avisa no blog dele e eu faço o mesmo:
"o video que arranca automaticamente quando se entra é a segunda parte do programa. Clicai no link da 1ª Parte para ver o episódio desde o início".
E pronto, é isto.
Ou nem isto.

arte vs parvoíce



Esta é a maravilha proporcionada por uma empregada doméstica que nos presenteia todos os dias com estes pequenos momentos.
Neste caso foi uma lata de "Pronto" no canto de um sofá.
Outras alturas há em que é um pano de pó no lavatório da casa de banho.
Enfim, pequenos pedaços de arte que talvez percebamos um dia mais tarde.
Por agora é só ridículo.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

o nosso sorteio

A nova promoção dos "Contemporâneos" na RTP1.
Aqui está ela:

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

soube a pouco

Sabem aqueles fins-de-semana perfeitos?
Em que conseguimos estar com quem gostamos e já não vemos há muito tempo?
E onde tudo corre mais do que bem?
E em que deixamos a casa do Miguel Guilherme com uns trezentos pratos e talheres por lavar e com bocados de fita cola espalhados em variadíssimos locais, incluindo locais que ele só vai descobrir quando tiver oitenta anos? (longa história)
Pois bem, este foi um desses.
Daqueles que enchem o peito para a semana toda.
E agora vou dormir porque amanhã parece que gravo às 8h da manhã.
E a maravilha que é gravar comédia às 8h da manhã.


p.s.- esta última frase estava carregada de ironia.
não se sente muito porque não viram a minha cara.
que era mais ou menos esta.
entendidos?
isso.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Vale tudo

Hoje, no programa da tarde "Contacto", um dos convidados era o Angélico.
Maya e Nuno Graciano a liderarem a entrevista.
Todos os ingredientes para uma tarde bem passada.
A certa altura Angélico diz "Pá, e a minha agente do Brasil ligou-me e disse: Cara, você é foda!"
Sim sim, às 17h num canal generalista.
Sim, o público riu.
A Maya riu.
E o Nuno Graciano também riu.
Todos riram porque o Angélico disse "foda" num programa da tarde.
E de facto é uma palavra que está muito bem apanhada.
Essa e "cérebro".
Depois do público e dos apresentadores pararem de rir, Angélico repetiu: "Cara, você é foda!"
Só para o caso de haver alguém que tenha espirrado nessa altura e não tenha ouvido a palavra por inteiro.
Reacção do público e dos apresentadores:
Mais risos, num claro sintoma de Alzheimer a dar os seus primeiros passos.
Tudo de uma finura esmagadora.

Ontem, nos Contemporâneos.

Meus caros, enquanto o DVD sai e não sai, aqui fica para quem não viu o programa ontem.
Aqui onde?
Aqui.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

r.i.p.

Há qualquer coisa de estranho no país.
Qualquer coisa que bate no rítmo errado.
Qualquer coisa que falha.
Eu sabia que havia qualquer coisa que falhava, que morria, mas faltava-me os olhos para confirmar.
Agora já sei:



Partiu.
Faleceu há cerca de um mês o tão divertido boneco do Multibanco.
E recrutaram este que é absolutamente ridículo.
Fizeram com o outro o mesmo que fizeram com a Picolé na Praça da Alegria : um empurrão para o fim.
Um encosto para o nada.
Havia qualquer coisa de triunfalmente alegre quando o outro boneco nos pedia para marcarmos o código pessoal.
E nós confiávamos nele o que não confiamos em muitos amigos.
Os quatro digitos que ele recebia e selava.
Fica ainda a maneira como nos entreolhava para introduzirmos o cartão.
Tudo isso era de uma finura misturada com saber viver que deixava poucas dúvidas: ele estava ali, naquela caixinha, mais do que feliz por se lambusar com os nossos cartões.
Dia após dia.
Nós brutos, apressados, irritados, indiferentes.
E ele lá, sereno, a pedir-nos o que já sabiamos.
E tudo com um par de luvas brancas, para que não haja cá confusões.
Como manda a lei.
Como manda a sapatilha.
Como manda tudo.
Tudo feito com a força de uma vida.
Ficarei para sempre com a imagem dele desolado, com o coração feito em restos de nada, com os braços dele feitos braços do céu ,a suplicar: "dirija-se ao multibanco mais próximo".
Dirija-se ao multibanco mais próximo.
Para se dizer isto é preciso carregar uma honestidade esmagadora.

Ali nasceu, ali viveu, e ali acabou por morrer.
Mas cedo demais, parece-me.
Cedo demais.
Deu lugar a um mais novo, é certo, mas infinitamente menos discreto a pedir o código pessoal e patético na parte do "retire o seu dinheiro".
É o progresso, dizem uns.
É o fim, digo eu.

Descansa em paz



P.s.- Reparem uma útlima vez na pintarola (não há que ter medo da palavra pintarola) que este jovem tinha ao pedir para marcarmos o código pessoal com a descontracção de uma perna cruzada.
Classe.

"O segredo de um cuscuz"

Nos dias que correm, este é O filme:



Para quem vive em Lisboa ainda pode ir ver ao cinema Nimas.
É a tal estranha prova de que quando os actores são bons e a idéia é boa até se pode fazer um filme inteiro sobre cuscuz.
Essa é que é essa.
E vale muito a pena.
Preparem-se para depois comerem meio restaurante, que o sacana do filme dá fome.

13% de álcool x vários copos

Sabem aqueles dias em que uma pessoa acorda sem nunca chegar bem a acordar, e depois sente que o dia passou sem que tenhamos dado por ele a passar tal é o estado de sonolência?
Sabem quando essa sonolência anda de mão dada com uma ligeira moínha na cabeça como que a dizer "eu ontem ainda te tentei avisar Bruno"
Sabem quando tudo isso é causado por um vinho alentejano bebido no dia anterior?
Pois bem, hoje se eu tivesse acordado o dia teria sido assim.
Agora vou dormir, para ver se não me acordo.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Sessão fotográfica

Hoje de manhã estive numa sessão fotográfica para a RTP que pode ficar bem bonita.
Não posso adiantar muito, posso apenas mostrar onde fotografei: neste tapete de relva verdadeiro.



E posso adiantar também que fotografar antes da Judite de Sousa foi das experiências mais peculiares da minha carreira.
"O Bruno já acabou. Judite, pode vir!"
Nunca pensei que estes dois nomes pudessem conviver na mesma frase.
Mas podem.

Repetições e tal

O episódio de hoje dos "Contemporâneos" não foi emitido porque a RTP1 teve de transmitir em directo um tourada.
E há lá coisa mais estimulante do que ser substituído por um animal a levar com metais pelo lombo adentro?
Que me lembre não.
Mas as boas notícias é que de hoje em diante os episódios que dão à quinta-feira vão ter repetição aos sábados às 16h30.
O episódio da semana passada repete então já neste fim-de-semana.
Mas mesmo assim tenho pena que não repita também a tourada.
Cornadas é coisa que mexe sempre com multidões.

Esqueci-me de avisar a minha irmã que hoje não dava o episódio.
Ainda agora deve estar a achar que estou com uma cara estranha.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Campanha TSF



Ora aqui está a campanha deste ano.
Fiquei muito satisfeito com o resultado final.
Os meus parabéns tanto à TSF como ao fotógrafo Carlos Ramos pelo brilhante trabalho.
Tudo isto para dizer que o "Tubo de Ensaio" se mantém na TSF todos os dias e que o "Exame da Dona Rosette" estréia na nova grelha e que vai dar todos os dias também.
Podem sempre ouvir todas as crónicas que já foram feitas no site da TSF
Esta foi a última crónica que fiz sobre a bonita terra do Estoril.
Se quiserem ouçam aqui.
Se não quiserem é porque são pessoas extremamente parvas.

New Look

Sim, andei a brincar com coisas que não a pilinha.
Nomeadamente com a aparência do blogue.
Ainda não acabei as modificações porque parece que estou atrasado para uma reunião que sempre existiu menos na minha agenda.
Mas depois volto à carga que isto está-me a dar gozo, sabe deus porquê.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

"Ai chega chega"


Cheguei hoje à conclusão que se o Eduardo Madeira tivesse muita força de vontade e apostasse com algum amor no travestismo podia facilmente ter um número muito digno em que fazia de Beatriz Costa.
Podia ou não podia?
Podia pois.

Geografia da boa

O Estoril Open de ténis é em Oeiras.
O Open Estoril de Golfe é na Quinta da Marinha.
O Autódromo do Estoril é em Alcabideche.
E agora a Moda Lisboa é no Estoril.
E eu que sim senhor, que acho tudo lindamente.
E que espero que uma professora de Geografia encontre os organizadores destes eventos e lhes dê com o mapa de Cascais na boca até eles começarem a cuspir localidades.
"Epá oh Bruninho, não sejas violento".
Não só não sou como não respondo a frases escritas por mim com aspas para disfarçar.
Escusavam de ouvir esta.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

"Aquele querido mês de agosto"



Fui hoje ver, e tem momentos absolutamente deliciosos.
É um misto de documentário com filme.
Tendo sempre como pano de fundo a Beira Interior, e o universo da música ligeira portuguesa.
Vale a pena, ainda que necessite de alguma paciência em algumas partes.
Mas vale a pena.

sábado, 27 de setembro de 2008

Sandro, o famoso

Do último programa dos "Contemporâneos" destaco este sketch que gostei particularmente de fazer, e no qual a contracena do Dinarte é simplesmente genial.
Aqui fica:

Ja nem sei que título dar

Tenho como objectivo máximo fazer uma consistente figura de parvo em situações que pouco ou nada importam.
Esforço-me muito.
É uma meta na minha vida.
Nestes 23 segundos de vídeo acho que chego perto.
Reparem como conseguem ser profundamente deprimentes e provam como até em cima de uma mota é possível fazer figura de parvo.
Causam não só vergonha alheia como alguma expectativa de uma coisa que nunca chega a acontecer.
Esta bonita arte está, portanto, ao alcance de todos.
Mas com muita classe, claro.




Eu não disse?

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Daqui a uns anos


Peço a deus para não envelhecer assim.
É o mínimo que ele pode fazer por mim.

P.s.- Percebi agora que a minha cabeça tem um feitio ridículo.
Nesta fotografia em particular pareço uma papaia ao contrário com pó de talco.
Só me faltava esta.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Pensamentos, dos espectaculares


Só aqui entre nós:
É impressão minha ou a Teresa Guilherme tem um queixo espectacular para pousar um bom pirex?
Convém é pôr uma base de cortiça para não queimar.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Comédia cedinho

Devia de haver uma lei que proibísse gravar programas de comédia às 8h da manhã.
Juntar as palavras: "Comédia" e "Acordar cedo" é como tentar juntar: "Maddie" e "GPS".
Porque aquilo que eu gravar agora só me vou lembrar lá para as duas da tarde.
É por isso que gosto de ir à edição, porque há sempre coisas que gravei para o programa que nem sequer suspeitava.
Como o sketch que se segue.
Que é sobre coiso.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Momento da Verdade

O programa "Momento da Verdade" é...
Ainda estou à procura de palavras novas para elaborar um texto.
Tenho muitas no meu vocabulário, mas a ver se invento uma para não estragar as que já existem.
"Gostaria de ter um pénis maior?"
Esta foi a última pergunta que feita ao senhor José, em frente à mulher, mãe e filho.
E ele que "Sim".
Palmas.
Alegria, e está no patamar dos 10 mil euros.
"É atrasado mental por 10 mil euros?"
Sou sim senhor.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

"então mas foi ontem?" Sim, foi.

Ontem deu, sem dúvida nenhuma, o melhor episódio de sempre dos "Contemporâneos".
Mudámos de horário.
Deixámos de dar ao domingo e passámos a dar à Quinta-Feira.
Havia muito mais para dizer sobre o facto da RTP1 não ter passado qualquer promoção a avisar os telespectadores da mudança de dia de transmissão do programa.
Mas o amigo Markl já disse tudo o que havia para dizer.
Quem não viu, pode então ver o episódio aqui.
Tenho um orgulho tremendo em toda a equipa que conseguiu fazer deste episódio em particular um produto tão bom.
Enfim.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Pela vossa saúdinha

Não se esqueçam.
Começa HOJE à noite a segunda temporada dos "Contemporâneos".
Hoje, quinta.
Em conversa com a RTP chegámos à conclusão que este seria um dia mais confortável para o programa, uma vez que a RTP1 vai começar a ter o futebol aos domingos e iríamos andar aos encontrões a mudar de horário.
Assim estamos sossegadinhos.
Já disse que recomeça hoje?

terça-feira, 16 de setembro de 2008

História de um pequeno grande vírus.

Computador: "Deseja instalar AntivirusXP08?"
Eu: Desejo sim senhor!
Computador: Ai sim? Então embrulhe lá aqui isto que parece que é um vírus disfarçado de antivírus.
Eu: Epá, que maravilha. E então o que é que o senhor computador vai fazer com esse vírus que eu lhe dei a comer?
Computador: Olhe, vou deixar de conseguir ir à internet, vou começar a desligar-me sozinho, e começar a destruir a informação que tenho na minha barriguinha.
Eu: Sim senhor, muito e muito obrigado. Vamos então a isso.
Computador: Fica então combinado. Adeus e boa noite.
Eu: Adeus, forte abraço.

Hoje já recuperou graças à perícia do meu primo técnico de informática.
Ou "Deus", nestas alturas.
Cada vez percebo menos de computadores.
E cada vez quero perceber menos.
Só sei que nestas alturas gostava de ter tudo num bloco de notas e as fotografias todas em papel.
Só para o caso.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

"Contemporâneos"

Regressamos a 18 de Setembro com episódios novos.
Até lá, fiquem com este bonito sketch que teve de ficar pela net:

"Lucy"

Hoje de manhã tive a feliz oportunidade de ver o novo programa da Luciana Abreu.
"Lucy" é o nome.
E...
Ora bem.
Por um lado se eu disser mal vocês pensam "lá estás tu".
Por outro se eu disser bem vocês não acreditam.
Vou então remeter-me ao silêncio e guardar só para mim essa experiência.
Pequena pista:
Durante o programa estava a beber um copo de leite.
A certa altura parte desse leite saiu-me pelo nariz.
Viram?
Subtil.

Fiquem com um belo video da "Lucy" e acima de tudo reparem que o tema é "borboletas" e que a produção, num claro momento de desenrascanso só lhe conseguiu arranjar umas asas de anjo do tamanho de um jipe todo-o-terreno, e vai de espetar isso no costedo da Lucy.


quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Contemporâneos, a 2ª temporada


Não tarda umas horas recomeço a gravar a segunda temporada dos "Contemporâneos".
Já tinha saudades de toda a equipa e de voltar à carga.
De ouvir um belo: "corta. bruno, estavas-te a rir".
E acima de tudo um "corta. gonçalo, estavas-te a rir".
De ouvir o Gonçalo a dizer "Foda-se, oh que caralho".
E perceber que ele é o melhor actor de toda a história da humanidade a dizer "foda-se, oh que caralho".
Sim, porque nem todas as pessoas dizem asneiras com elevado nível de impacto.
Há pessoas que dizem e parece poesia.
Há outras que dizem e parecem uns bezerros.
Ele faz com que as palavras sejam ditas com a pujança de um bezerro mas com uma sonoridade poética.
Saudades de chamar gorda à gorda.
Até porque já experimentámos chamar "Carla" e de facto não é a mesma coisa.
De certa forma até distrai.
De insultar o Dinarte.
E de mandar laranjas contra o lombo do Lopes, que tem dos melhores lombos para serem arremessadas laranjas.
E de insultar o Dinarte.
Já houve reunião de autores e actores, muitas e boas ideias foram sugeridas e estão neste momento a ser trabalhadas.
Acho que percebemos o que podemos melhorar em relação à primeira temporada e faremos os possíveis para que tudo seja corrigido.
Para já, o primeiro sketch envolve na mesma cena monges e a Emel.
Haverá mais novidades em breve.
Até lá.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Quente e frio


A minha mãe antigamente fazia isso.
Escolhia na noite anterior a roupa que iria vestir na manhã seguinte.
E eu, com os olhos de dez anos, achava tudo aquilo um mundo novo.
Armários abertos a serem esventrados à força de um conjunto certo.
Por fim, as roupas desfalecidas em cima da cadeira, à espera que o corpo lhes desse volume.
Algum que fosse.
Tudo pautado pelo cheiro dos sabonetes que dormiam nos cantos das gavetas.
E de manhã, quando a minha mãe me ia deixar à escola, tudo aquilo funcionava.
A roupa era a certa para aquela temperatura, tudo ficava bem, e o dia para ela já estava meio-vencido.


Nos tempos que andam nada feito.
Avançar com uns calções e uma t-shirt no dia anterior é cada vez mais uma operação de altíssimo risco.
Mesmo no verão.
Especialmente no verão.
Agora está calor, bem sei.
Mas há três dias chovia e estava frio.
Nada contra, até um tanto ou quanto a favor.
Mas de facto, andamos a estragar qualquer coisa lá em cima.
E não me parece que seja coisa fácil de remendar.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Deolinda

O que se ouve por este lados.
Muito bom, e português.
Chamam-se "Deolinda" e o cd "Canção ao Lado".
Deixo-vos "Fado Toninho", um dos temas deste albúm:



P.s.- Dia 18 de Outubro vão estar na Aula Magna.

E cá está


Pelo quinto ano seguido, Roger Federer conquista a taça do US Open.
É, e sempre será, o maior.
Até a jogar menos bem ganha um torneio desta dimensão.
É isto que distingue.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Olha, tu queres ver

E não é que o sr. Rafael Nadal levou na boquinha e não vai à final do US Open?
Parece-me bem.

sábado, 6 de setembro de 2008

Ghost Town



Estreia a 19 de Setembro nos EUA.
Tem como protagonista Ricky Gervais e como realizador David Koepp.
A história de um homem que, depois de fazer um exame no hospital, adquire a capacidade de ver pessoas mortas.
Cá deve estrear em 2016.
E, se tudo correr bem, com um título do género: "Esta cidade é muita fixolas, meu!"

Fica o trailer:

Foi quase

Parece que a Marisa se enganou nos números.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

O tal do Euromilhões

Hoje foi assim:
Cinco apostas simples.
Dez apostas múltiplas.
E parece que logo à noite a Marisa Cruz me vai dizer que ganhei 114 milhões de Euros.
Por isso despeço-me já.
Tenham todos uma santa vidinha.

P.s.- Adianto já aqui 2 milhões de Euros para quem descobrir o criados das espectaculares promoções da Sic Notícias e lhe der um tiro no joelho.
Só faço pagamento mediante fotografia a comprovar o alojamento da bala.

Parabéns

Reparei agora:
Este blog fez dia vinte e seis de Agosto três anos.
Obrigado por o manterem à tona.

Sem dúvida nenhuma que...


...o Moita Flores é definitivamente o maior especialista em especialidades.
Nomeadamente todas.
E em uma ou duas que ainda não existem.
Mas por outro lado é péssimo a fazer sotaques.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

A Barba e Eu

Um ano destes gostava de ter barba.
Não tem de ser uma coisa para já.
O que se passa na minha cara é que aparecem uns pêlos, é certo, mas numa disposição que não era bem aquela que se previa.
O bigode, logo para início de conversa, é absolutamente ridículo.
É o equivalente a um rascunho daquilo que seria por sua vez o rascunho de um bigode.
Depois, nas pessoas normais, o bigode seguiria com toda a sua confiança para se unir com o resto da barba.
No caso do Bruninho não.
Até porque seria uma jogada demasiado óbvia.
No caso do Bruninho descem uns pêlos que perderam a motivação a meio da prova, e depois sim, uma concentração perfeitamente aleatória de pelugem que nem sequer tem a dignidade de ligar à patilha.
E ainda um acrescento de um requinte avassaldor que é nada mais que uma pequena "mosquinha" por debaixo do lábio inferior, a conferir-me todo um ar de pateta subnutrido.
Para fim de conversa, a conscistência da barba, está ao nível de uma folha de massa folhada.
Mas massa folhada do Minipreço, não de uma superficíe mais à séria, como é o caso da Makro.
Consistência essa três vezes mais fraca do que a barba da senhora Aurora que mora aqui na rua ao lado.
Uma vergonha.
A da senhora Aurora até arrebita nas pontas do bigode.
Um dia, se Deus Nosso Senhor quiser, também eu vou ter a barbicha laroca da senhora Aurora.
Um dia.

domingo, 31 de agosto de 2008

Pensativo

Ainda estou a tentar arranjar a melhor maneira de falar sobre o facto de a Maya ser agora apresentadora de televisão.
Ela e as suas unhas espectaculares com as quais ela escama peixe.

sábado, 30 de agosto de 2008

Ténis, ainda

Sou um fã confesso do Roger Federer.
Desde a sua atitude em campo, até ao seu brilhantismo técnico.
Ainda que seja actualmente número dois do mundo (Rafael Nadal é o actual número um), continuo a achar que é dos melhores tenistas de todos os tempos.
Ou mesmo o melhor.
Este é um dos seus melhores pontos de sempre.
Impressionante.

Us Open


Comecei a jogar ténis aos sete anos.
Por uma feliz insistência do meu pai.
Ainda hoje jogo e vibro mais ao ver ténis do que qualquer outro desporto.
Daí que sinta especial orgulho em ver que, ainda que tenha perdido, o tenista Rui Machado, o português número 201 do ranking ATP, se debateu hoje num renhido jogo com Fernando Verdasco, o número 13 do mundo.
6-7, 7-6, 6-4, 6-7, 6-0 foi o resultado final, mas há que fazer justiça ao resultado e ao talento frente a um jogador muito acima do seu ranking.
Se passasse esta ronda faria história entre os tenistas portugueses, uma vez que nenhum jogador português alguma vez passou da segunda ronda do US Open.
Ainda assim foi um extraordinário esforço.
Parabéns.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Perto da morte

Já tentaram pegar numa grelha a ferver?
Eu já.
É tão divertido.

O resultado aparece em espartilhado em breves etapas, mas vale a pena recordar.
Primeiro um cheiro estranho a pêlo de porco queimado.
Depois um: "epá, espera lá que acho que peguei no sítio errado".
Depois um olhar para o dedo anelar da mão esquerda.
E depois dor.
A principio só um bocadinho, para não estragar a surpresa toda de uma vez.
Depois todo um conjunto de palavrões, em ordem aleatória, alguns dos quais a envolver partes do corpo e a própria mãe da grelha.
Depois Fenistil Gel.
Devo dizer que Fenistil Gel no dedo anelar me confere muito pouca dignidade, por muito que tentasse disfarçar.
Por fim o queixume excessivo que compete aos homens nestas tragédias à escala mundial.

P.s.- Como devem ter reparado (e repararam certamente), este texto foi escrito numa velocidade abaixo da média.
Tudo isto se deve ao facto de não querer espalhar o tal do Fenistil pelo bonito teclado.
Caso contrário tudo seria diferente.
Há inclusivé quem me chame o Usain Bolt dos teclados.
"Quem é que te chama isso Bruno, quem?"
Pronto. Tinham de vir as perguntas parvas mesmo na última linha.

sábado, 23 de agosto de 2008

Ainda há pastores?




Já tinha comprado o dvd mas ainda não tinha deitado o corpo com calma para o ver.
É um belo trabalho e acima de tudo uma bela idéia.

Aqui fica a sinopse:
Há lugares que quase não existem.

Casais de Folgosinho nem sequer é um lugar.
Não há luz eléctrica, não corre água canalizada, não há estradas. Perde-se no silêncio de um vale entre as montanhas da Serra da Estrela.
Em tempos foi um autêntico santuário de pastores...Com dezenas de famílias e milhares de cabeças de gado. Hoje, os mais velhos vão morrendo e os novos fogem da dura sina de ser pastor.
365 dias por ano.
Herminio, 27 anos, contraria o fim.
Dizem que é o pastor mais novo, mas também o mais doido.
Sozinho, rádio na mão, rasga montanhas ao som das cassetes do popular cantor Quim Barreiros, que um dia sonha conhecer.
Os sons das cassetes e do rádio puxam-no para longe de uma vida de solidão. São a união entre dois mundos diferentes.
Distantes e próximos.
Na sociedade moderna o futuro de Hermínio é inquietante.
Até quando o jovem Hermínio será pastor?
Mas...ainda há pastores?

Por fim deixo aqui os meus parabéns ao realizador Jorge Pelicano.
Sei que foi o seu primeiro trabalho, mas nada o dá a entender.
A fotografia deste documentário é soberba.
A prova de que não é preciso assim tanto dinheiro para se fazer coisas boas.
Apenas talento e vontade.

Ontem, à noite

A grande questão que se põe, é:
Será que fui só eu que reparei que ontem, no fim do Jornal da Noite da Sic, o pivôt disse:
"E agora, vamos ver algumas fotografias que os telespectadores nos enviaram".
E dito isto, somos presenteados com uma montagem bonita, acompanhada com um bela voz off, de fotografias enviadas pelos telespectadores em figuras um tanto ou quanto deprimentes durante as suas férias.

A outra grande questão que se põe é:
Estará tudo maluco?
Ou serei só eu que não acho normal que um telejornal seja um programa de entretenimento?
Se calhar sou só eu e mais ninguém, ainda assim acho que isto anda tudo um pouco baralhado.

Horas depois, na RTP2, discutia-se porque é que a Vanessa Fernandes teria "apenas" ganho a medalha de prata e não a de ouro.
Enfim.

Não liguem.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

"IMP"

E cá estamos nós.
Sim, tenho estado de férias, mas ainda assim estive por Lisboa um dia para acabar de dar voz a uns belas animações que irão passar na MTV Portugal e que ao que parece lá fora já são um bonito sucesso.
Chama-se "IMP" e é a história de um diabo (IMP) que pretende ser mais assustador do que na realidade é, e de um anjo (BOB) que é o seu mordomo.
Sou extraordinário a resumir séries.
São episódios de um minuto e meio cada, mas são de um simplicidade e eficácia que me tornaram fãs.
Não sei quando estreará cá, mas quando isso acontecer eu ligo-vos a todos pessoalmente a avisar. Se não atenderem deixo mensagem. Se ainda assim não ouvirem a mensagem eu pessoa a alguém para vos ir dizer à caminha antes de adormecerem.
Entretanto aqui ficam dois episódios na versão original

P.s.- Eu serei o "BOB".


e ainda:

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Praia, muita

Estou com um bronze espectacular.
Sou, neste momento, a Beyoncé portuguesa.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Uma semana

Cheguei ontem daqui:



Quando digo "daqui" digo do local onde foi tirada esta foto, e não "daqui", daqui.
Acho sempre importante explicar isto muito bem explicadinho para depois não haver confusões desagradáveis.
Parece que é Dubronvik.
Portanto, nesta altura do texto já todos percebemos que o "daqui" é Dubrovnik, na Croácia.
Peço a quem ainda não percebeu para abandonar este blog com toda a calminha para não nos chatearmos a esta hora da noite.
"Que hora Bruninho?"
Vocês e as vossas perguntas parvas.
1h54 da manhã, é essa a hora.
Agora vou continuar as minhas férias, e fazer os possíveis e os impossíveis para mexer o mínimo de músculos possíveis.
Já estou a cometer uma extravagância ao escrever este post, porque as minhas mãozinhas não estão para isto.
Despeço-me com a amizade possível, tendo em conta que não vos conheço e sinceramente também não vou fazer por isso porque desconfio que muitos de vocês tenham doenças com nomes esquisitos.
"Então e onde é que vais passar o resto das férias, meu monstro de talento cómico?"
Gostei do tom da pergunta, mas não vou responder.
Ok?
Ok.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Desafio do dia:

Tentar descobrir uma única coisa que Francisco Moita Flores não comente.
Não é coisa fácil, mas eu acredito em vocês.
E depois tentar perceber quem é que faz as promoções da Sic Notícias, amarrá-lo a um poste de electricidade e dar-lhe golpes no espaço entre os dedos dos pés com folhas de papel A4.

Por hoje é tudo, boa noite e obrigado.

E eu tudo bem

Hoje:

"Epá, este Fernando Nogueira é do caralho".

Sim.

terça-feira, 15 de julho de 2008

A época do mosquito

Hoje fui mordido por cerca de quinhentos mosquitos.
Não avanço um número mais preciso porque não estou aqui para enganar ninguém.
Se estiverem dez pessoas e o mosquito tiver de escolher, é certo e sabido que me vai picar a mim.
Pode até haver um rodízio de sangue que é só chegar e beber, que eles torcem o nariz e seguem contra a pele do Bruninho.
Eles falam muito entre eles, e sabem que tenho um sangue espectacular que vai muito bem com tudo.
Pernas, braços, costas e mãos.
Tudo.
E só não continuam porque vesti uma camisola de gola alta, um gorro, umas calças e umas pantufas feitas de extratos de repelente.
Agora sim, sinto-me protegido e com uma ou outra quebra de tensão por causa de estar a suar. Coisa que graças a Nosso Senhor não me afecta a escrita. salçkfdksçajfjksdhkjhgrekjnjksdnv xcjnvjmxcn xncvx,mm
xcvnjxcjknvjnxcjvcx
xcvmifdimnvdm,l-ç
kkkfl

Eu sou um prato.
Repararam como eu escrevi: "não me afecta a escrita" e depois desatei a disparar letras ao acaso?
É de quem tem um sentido de humor muito elaborado.
Vou só admirar-me um bocadinho ao espelho enquanto me apercebo que se fosse mosquito também me picava a mim, tal é o ser humano formidável que eu represento.
Ai Bruno Bruno.

Esta foi ainda a semana em que Carlos Castro, numa crónica, escreveu o seguinte:
"A propósito."
É de classe.
Começar uma frase com "A propósito" e fechar logo com um ponto final é de quem tem uma auto-confiança acima da média.
Qualquer pessoa menos habilitada escreveria "a propósito" seguido de uma vírgula.
Não este menino.
Este menino fecha logo ali para nem sequer haver espaço para palhaçadas.
E só não começou logo com um ponto final porque se baralhou com o teclado.
A propósito.
Vou ver um filme.
.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

"Escafandro e a Borboleta"



Tem de ser visto.
Foi dos últimos filmes que vi e que já estava em fila de espera há algum tempo.
A história verídica de um produtor de moda da ELLE francesa que sofre um AVC e desde então apenas consegue mover um olho.
Aprende, juntamente com as enfermeiras, a comunicar através desse olho.
E com isso escreve um livro.
Isto são só os traços gerais. A realização e os actores fazem o resto.
Vejam.

Outro grande filme que vi ontem:
"Savages"

E agora?
Agora é simples: Banhinho e depois vou jogar ténis com o sr. Gonçalo Waddington que diz que sabe jogar umas coisas.
É que hoje está calor.
E é coisa para se aproveitar.

sábado, 12 de julho de 2008

Sol ou não Sol

Era verão.
Foi o que li em todo o lado.
Mas já não é o mesmo verão que eu mesmo cheguei a conhecer.
Este agora tem mais que fazer e fica uns dois três dias seguidos no máximo.
Depois fecha o casaco e vai à sua vida, que em nada se cruza com a nossa.
No meio do autocarro de núvens ainda percebo que ele está lá em cima, sem saber bem para onde ir.
E eu cá em baixo, sem saber se a manga curta dá conta do recado ou se um casaco nunca será demais.

Enquanto decido e não decido, deixo-vos o que se ouve por aqui:



Vampire Weekend
"A-Punk"

sábado, 28 de junho de 2008

Vacinas e coisas

Amanhã, pelas 23h, partirei para a África do Sul.
Irei fazer um documentário para a RTP1.
Depois darei mais novidades.
Para já: quatro vacinas no braço, e uma no estômago (Malária).
Tenho o tipo de constituição física que se vai abaixo só com esta medicação.
É o que se arranja.
João Quadros dizia-me: "E cuidado, que com os mosquitos no "um para um" perdes de certeza".
O cabrão.
Para já oiço o novo projecto do Manuel Cruz, quanto a mim dos melhores compositores portugueses.
Ex líder dos Ornatos Violeta, que agora lançou o belíssimo "Foge Foge Bandido", numa edição de 1100 exemplares, que como era de esperar, já voou.
Para os outros 9 milhões e novecentos que queriam ouvir, aqui fica a bonita página que desvenda um pouco do álbum.
Agora faço malas.
E vou assistir ao "Como Fazer Coisas Com as Palavras" do RAP.
Até já, se a Malária assim o quiser.

domingo, 15 de junho de 2008

Lykke Li "dance dance dance"

O que se ouve por estes lados:

domingo, 1 de junho de 2008

Serviço de apoio

Numa altura que volto a ter problemas com o mundo da internet, da televisão por cabo e tudo o mais, volto (não sei porquê) a lembrar-me deste vídeo:

Amy...coiso

Amy Winehouse no Rock In Rio foi...
Ora bem.
Como é que se explica assim em poucas palavras.
Imaginem um desastre na A1 entre um autocarro com uma excursão de idosos e um Fiat Punto de um emigrante na Suíça.
O emigrante ia devagar, mas o autocarro ia a uns bons 160 km/h.
Perto de Aveiras o condutor do autocarro espirra e sem querer atira-se para cima do Fiat Punto (encarnado)e vai a capotar com os velhinhos lá dentro e o emigrante no seu Punto também às cabeçadas na manete das mudanças no volante e na nossa senhora de Fátima colada no tablier.
Coisa feia, vê-se algum sangue.
Se nós passarmos por lá, ainda que sendo um cenário horrível, de certeza que há quem abrande para tentar ver uma coisa que depois se vai arrepender e dizer:
"Epá, mais valia não ter visto nada. Agora vou sonhar com isto"
Pois bem.
Foi assim, todo o santo concerto.
Todo.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

"Árvore das Patacas"


Sou um grande fã da "Árvore das Patacas", no programa "Fátima".
É um grande momento de televisão em qualquer parte do mundo.
Vou ao rubro quando é o Pato Donaltim a apresentar.
Com o José Freixo, que é provavelmente o pior ventríloquo da história da humanidade.
Ventríloquo- (Do lat ventriloquus)- Que modifica a voz, abafando-a à saída da laringe, de forma que pareça vinda do ventre, sem que nenhum movimento labial seja visível.
Nada disto acontece.
Nada.
É posto em causa todo um conceito de ventriloquismo que tinha sido criado há anos e anos.
José Freixo está cá para as curvas e também para provar que o ventriloquismo é o que um homem quiser.
Se um homem quiser mexer a boca ainda mais que o pato, esse homem pode.
É só querer.
Hoje, aos espectadores que ligassem para a "Árvore das Patacas" ofereciam ainda um livro do António Calvário como prenda de participação.
Portanto é tudo o que há de bom em apenas cinco minutos de televisão:
-Fátima Lopes
-Pato Donaltim
-Árvore das Patacas
-António Calvário
-Conceito inovador de ventriloquismo

E tudo isto sem pagar nada.
Bem sei que o preço dos combustíveis tem subido.
Bem sei que a china tem terramotos.
Mas nós temos o "Fátima", e isso ninguém nos tira.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Km...?

Ora daqui a Paredes de Coura são quantos dias de viagem?
É que parece que tenho de lá estar amanhã para fazer os Monty Pythons.
Mas antes ainda tenho de ir editar o episódio de domingo dos "Contemporâneos".
Oh Bruno, é um bom episódio?
Não me façam essa pergunta porque eu sou parcial.
Que mania, a vossa.

Acabei agora de ler "De Profundis, Valsa Lenta" de José Cardoso Pires.
Um relato impressionante.
E a constatação que aconteça o que acontecer um bom livro leva-nos sempre para onde ele quer.
Um mau empurra-nos.
Até lá.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

O som.

A melhor coisa que eu alguma vez ouvi no mundo da música.
Prestem atenção.
Convosco Júlio Miguel e Lêninha com o tema: "O Filho Do Recluso":

sábado, 10 de maio de 2008

Beirut "Elephant Gun"

Da música ao videoclip, faz-me sentir bem.
Só porque sim.
E chega:

in Público

Jorge Mourinha, crítico no jornal Público, tece uma critíca muito elogiosa aos "Contemporâneos", o que me deixa, honestamente, muito feliz. Até descer umas linhas e ler ainda do mesmo senhor esta frase::
"Nuno Lopes fez um extraordinário Ricardo Araújo Pereira no sketch do Festival da Canção".
Isto está, de facto, tudo doido.
E o pior é que isto é grave, mas ninguém nunca dirá nada para repôr a legalidade.
Há uma estranha mania de ter a sede de comparar sempre as coisas boas. Só pode haver uma coisa boa ao mesmo tempo, e a que vier a seguir será sempre comparada, sempre.
Chama-se a isto "Portugal dos Pequeninos".
Eu, por exemplo, gosto de várias bandas ao mesmo tempo. Mesmo que sejam todas de jazz. E dificilmente vou comparar uma com a outra. Ouço e pronto, é para isso que a música serve. Na comédia não, na comédia a coisa estranhamente pia de maneira diferente..
Gosto muito do trabalho do Ricardo, já tive inclusivé oportunidade de lhe dizer isso, e isto nada tem a ver com ele.
Um "opinion maker" de um jornal supostamente conceituado, dizer que um actor que já fez centenas de coisas como o Nuno Lopes, inclusivé o tipo de personagem que fez no sketch do Festival da Canção, está a fazer um "extraordinário RAP" é de uma ignorância sem limites.
O senhor Jorge Mourinha deveria de ir procurar saber o que cada actor fez antes, e depois sim, poder dizer quem começou o quê no "mundo das personagens".
É que chegar ao mundo dos criticos de televisão e não saber o que se passou no passado é de quem provavelmente está na profissão errada.
Aconselho-o portanto a ir rever o "Programa da Maria", o "Herman Sic" e alguns espectáculos da Cornucópia. E depois sim, perceber o que o Nuno já fez.
Tente isso, vai ver que depois fará um extraordinário Eduardo Cintra Torres.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

O desconforto

Das coisas que mais me orgulhei de escrever até hoje.
Grande "performance" de todo o elenco, e acima de tudo a inteligência de todos me deixarem tocar em temas sensíveis.
Amanhã falarei mais sobre o programa, para já posso dizer que estou muito feliz e acho que ainda pode melhorar muito.

Aqui fica:

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Estreia este Domingo, às 21h30 na RTP1

"Os Contemporâneos".
Agora sim, é certo.
Estreia já neste Domingo, dia 4 de Maio, depois das Escolhas do Professor Marcelo.
Estive ontem até às 4h da manhã na edição do programa e estou muito satisfeito com o que vi, e estou certo que fizemos todos os nosso melhor.
Estou muito orgulhoso, o grupo é talentosissímo, e a liberdade para todos contribuirem faz disto um projecto com vários estilos misturados.
Acima de tudo os actores têm todos uma disponibilidade para gozarem com eles próprios que enriquece tremendamente o projecto. E percebi isso quando escrevi um dos textos do programa onde num sketch eu me reúno com o elenco e ponho todos em causa. Eles não só concordaram gravar como estava, como ainda acrescentaram mais.
Dos actores, à produção, passando pela realização e pelos argumentistas, tudo está na mesma onda e assim é tão mais fácil trabalhar.
Não sei bem o que é, não sei bem o que vai ser, mas sei que estreia este domingo, às 21h30 na RTP1.

terça-feira, 22 de abril de 2008

"Os Contemporâneos"

De maneiras que para já existem os sketches de promoção.
Amanhã às 11h da manhã será feita a conferência de imprensa para a apresentação oficial deste projecto que agora ganhou nome: "Os Contemporâneos".
As gravações à séria começam ainda amanhã, da parte da tarde.
Algum nervosismo de ver no que isto tudo vai dar.
Mas a certeza de que é uma equipa fantástica desde os actores, aos argumentistas, à realização, etc.
O resto só vocês podem dizer.
A ver vamos, depois falamos melhor que ainda tenho uns textinhos para escrever.
Até lá.

P.s.- Hoje, em conversa com o Ricardo Araújo Pereira, chegámos à conclusão que para a cabeça da imprensa nacional só faz sentido que: grupos de humoristas que trabalham em canais diferentes tenham uma guerra aberta.
Parece que vende mais do que: grupos de humoristas que trabalham em canais diferentes que se dão bem.
Alguns "jornais" já começaram essa guerra sozinhos.
Nós os dois preferimos ficar de fora a contar feridos.


sábado, 19 de abril de 2008

Falta de sono

Já chove há 590 dias.
Não sei se chega.
E o vento também está espectacular. Ontem fui à rua em Alvalade e acabei em Portalegre.
O bom disto é que se poupa um dinheirão em portagens.
Amanhã vou-me por de bracinhos abertos no meio de Portalegre a ver se aterro em Badajoz para comprar uns caramelos com pinhões.
É um conceito muito bom.
Não chegava haver caramelos e pinhões.
Tinha de haver um espertinho que perdeu 4 anos da vida dele a pensar como é que um gajo conseguia comer as duas coisas ao mesmo tempo sem ter estar sempre a ir ao pires dos pinhões e depois a embrulhar papelinhos dos caramelos.
Por hoje é só isto.
Amanhã parece que se prevê chuva.
É estranho, porque o granizo que me abriu o sobrolho há bocado indicava o contrário.
Durmam bem.

terça-feira, 15 de abril de 2008

RTP

Arrancou ontem.

terça-feira, 1 de abril de 2008

RTP

Daqui a poucos dias haverá mais novidades.
Para já o certo é que a RTP me convidou a mim e às Produções Fictícias para dar vida a um novo formato de televisão.
Depois de muitas conversas chegámos àquele que julgamos ser um formato vencedor.
Escolhemos depois os actores dos quais constam a Maria Rueff e o Nuno Lopes, porque só fazia sentido fazer este programa com os melhores.
Ainda há outros nomes a serem fechados, mas enquanto não estiverem definidos não os podemos nem devemos adiantar.
A equipa de argumentistas, dos quais fazem parte o João Quadros e o Nuno Markl entre outros é também uma vitória.
Nem podia ser com outras pessoas.
Assim que tiver mais novidades prometo deixá-las aqui.
Até lá.

segunda-feira, 31 de março de 2008

"Green Grass Of Tunnel"

Chamam-se Múm e são Islandeses.
Ouço-os há muito tempo, e conheci-os pela mão desta música, que ainda hoje acho linda.
Ouçam que faz bem.

terça-feira, 25 de março de 2008

Para o ano há mais

O português transfigura-se quando sabe que vai para o Algarve.
Há vários sítios em Portugal, lindos por sinal, para passar as férias da Páscoa.
Mas o Algarve toca fundo no coração do português.
Tudo começa na viagem.
Como assim?
Calminha.
O peso do carro.
Percebemos que uma família vai para o Algarve quando o carro está com mais duzentos quilos do que devia, com o pára-choques traseiro a fazer faísca na estrada, uma fralda pendurada na janela de trás para o menino coitadinho não apanhar sol, e com um pack de 24 rolos de papel higiénico a tapar o vidro de trás da viatura, para facilitar o acidente.
Porque toda a gente sabe que o papel higiénico está a acabar no Algarve.
Isso e a navalheira.
São duas coisas que estão no fim dos fins.
Se a mesma viatura tiver um triângulo a dizer "Criança a Bordo" da Milupa, com o Vitinho todo jeitoso, então nesse caso não se pode pedir muito mais a Deus.
Deus, ao enviar-nos para a estrada ao mesmo tempo que esse carro já nos deu tudo o que tinha a dar.

Chegam então ao destino.
O pára-choques de trás ratado e o condutor com um boné de uma gasolineira qualquer (mutação que se faz sentir a meio caminho, para os lados do Alentejo).
Pousam no hotel toda a mobília do T2 que veio na bagageira.
E saem as pessoas em números que desafiam a lotação do carro.
Começa o fenómeno: Manadas e manadas de portugueses a correrem para a praia, como se a areia fosse acabar amanhã.
A reacção normal seria: "Vamos ficar no quarto que está chuva e frio"
Bem sei, mas isso é secundário.
Se os convidassem para ir para a praia da costa da caparica num dia de inverno achariam ridículo.
Mas no Algarve já é outra coisa.
É classe.
Dois fenómenos claramente portugueses: ir para os centros comerciais com sol e para a praia com chuva.
Há, no entanto, uma peça fundamental que se repete nestes dois acontecimentos:
O fato de treino.
Vão de fato de treino ABIBAS ou REEBOKA para o Colombo porque nunca se sabe se não vai estar lá a Vanessa Fernandes a fazer um triatlo entre a Zara, a Massimo Duti e a Fnac.
E vão de fato de treino para a praia porque os calções estão fora de questão, a não ser que queiram perder as duas perninhas com o gelo.
Chegam.
Sentam-se em cadeiras de praia a ler o Correio da Manhã e a comer sandes de borrego que levam numa geladeira.
Os mais tímidos ficam a ler a Bola dentro do carro enquanto a esposa dorme no lugar do pendura.
Voltam a casa com os carros mais leves e com o profundo sentido de dever cumprido.

Para o ano há mais.

"Salute!"


Como nunca consigo ver as séries nos horários que decidem transmitir na televisão, acabo quase sempre por as comprar mais tarde.
É um vício como outro qualquer.
A caixa dos Sopranos já a ando a ver há cerca de um mês, com calma para durar mais e também porque a tournée me tem levado para fora de casa.
Mas ontem, consegui um novo record pessoal:
Seis horas seguidas a ver a melhor série de sempre.
Comecei às 22h, acabei às 4h.
No fim só me apetecia pertencer à máfia e matar pessoas.
Vou só tirar o corpo da minha empregada ali da cozinha.

terça-feira, 18 de março de 2008

"Autografia - Um retrato de Mário Cesariny"


Se tiverem tempo vejam.
Se não tiverem, arranjem.
Ganhou o prémio de melhor documentário português no DocLISBOA 2004.
Um trabalho genial do Miguel Gonçalves Mendes.
Uma conversa com o surrealista Mário Cesariny sobre a vida, morte, sexo, amor, e o etc.
Obrigatório.

"Fomos sempre lunáticos...lunáticos do passado e lunáticos do futuro.
Não há nenhum país que esteja quatrocentos anos à espera que um rei reapareça. Não existe! E depois aparece um borra-botas: É ele! Trezentos anos depois!
Isto é fantástico, isto é bonito até. Um povo menino, um povo criança, não é? Mas depois não dá para ser país. Como a Alemanha. Não dá. E querem que sejamos, querem-nos... a CEE quer isso, que sejamos... que cresçamos."

sábado, 15 de março de 2008

"Badjoras Power"


Foi uma prendinha que uns fãs dedicados que criaram este blog me deram no fim do espectáculo da Guarda.
As melhores prendas são muitas vezes as simples.
Um pin, do tempo em que a expressão "badjoras" nasceu.
Muito obrigado.
E agora vou só ali num instantinho a Beja fazer espectáculo.
Até lá.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Citação

"O que me atrai nos brincos não é as mulheres terem-nos, é o momento em que os prendem na orelha, de queixo esticado e olhos vazios. A mesma expressão, aliás, ao procurarem as chaves na carteira. Parece que se ausentam. Depois voltam a estar ali ao rodarem a fechadura."

António Lobo Antunes.

quarta-feira, 5 de março de 2008

AT&T e Scorcese

Anúncio da AT&T, uma operadora de telemóveis americana.
Com a participação de Martin Scorcese.
Muito bom.

terça-feira, 4 de março de 2008

a falta de lei da vida

De tudo o que me faz pensar, há uma coisa que me atropela a cabeça.
A idade.
Não a minha, a deles.
Há qualquer coisa que rasga.
Choram-me as estatísticas que eu estarei cá quando os meus pais não estiverem.
Muito nublado, bem sei.
Mas real.
Posso tê-los agora, e abraçá-los com a carne que me deram, mas...e depois?
Vejo-lhes os anos na pele e a pele dá-me saudades.
Saudades do que não vou ter.
É a lei da vida, e todas as frases feitas que pregarem nas paredes.
Mas a saúde teima em ir à sua vida cedo demais.
Não a deles, a das estatísticas.
Hoje tenho-os ali.
Visto daqui, dos meus olhos, não envelheceram.
Foram emprestando um ou outro ano aos ossos.
Quero o meu pai a ficar envergonhado quando diz "gosto muito de ti filho" e a minha mãe com gotas de amor a marcar passo nos olhos quando diz "gosto muito de ti filho, nunca te esqueças disso"
Nunca te esqueças disso.
E depois, o que fica?
As memórias não são de carne, são de lágrimas.
E essas custam mais a abraçar.
Há qualquer coisa que rasga, eu bem disse.
Sei que estão na casa dos sessentas.
Mais precisão do que essa acelera-me o sangue.
"São novos".
E porque é que não ficam sempre assim?
Atrasem o relógio quarenta anos, vá lá.
Só desta vez, ninguém vai dizer nada à terra.
Apetece deixar cair uma pedra na roda dentada e parar tudo.
A assobiar, para não ter de prestar contas.
A palavra filho é patente deles.
Quando a dizem há uma manta que protege o coração até cima.
Depois da estatística fica só o coração e a manta enrolada aos pés.
Podemos sempre puxá-la, mas nunca mais vai tapar tudo.
E não, nunca me esqueço disso.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Sim, mais.

Depois de ver o Coliseu do Porto completamente cheio e com cerca de 3000 pessoas a aplaudir, faltam-me as palavras para agradecer à cidade nortenha que encaixa tão bem naquilo que de melhor temos.
É impressionante, e mesmo que não volte a acontecer, essas noites já ninguém me tira.
Mas a tournée segue.
E segue assim:

Sexta Feira: Guarda.
Sábado e Domingo: Estarreja.

Até lá!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

"Maria Rita"

Hoje, numa freguesia chamada Romeu, no concelho de Mirandela, fui a um restaurante como há muito tempo não ia.
Tinhamos espectáculo em Bragança e o Zé Pedro Gomes disse que havia um sítio óptimo para almoçar.
Acreditámos.
Também não sou gajo para saber de muitos restaurantes em Mirandela.
Chama-se "Maria Rita" e era uma antiga estalagem que mais do que um restaurante faz lembrar um antigo solar de família.
A lareira à entrada a receber-nos, e depois o prato principal, que me derrubou em três tempos:
Açorda de espargos bravos.
Carne de aves e de porco desfiada, com espargos bravos, coberto com pão, azeite, e levado ao forno.
Para terminar um leite creme queimado e um café.
Saí de lá a rebolar.
Se estiverem por perto, não deixem de ir.
Já há poucos espaços assim.
Acreditem.
Tudo isto se passou aqui:

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Tournée (sim, ainda)

Tantas coisas para vos dizer e no fundo tão poucas.
Ora, o que se vai passar é basicamente o seguinte:
Nesta sexta-feira estarei no programa do senhor Malato "Sexta À Noite" juntamente com todo o elenco dos Monty Pythons.
Depois parto para continuar a tournée, que nos próximos dias será assim:
No domingo dia 17 estaremos em Bragança.
Depois vamos para o Porto onde ficaremos de terça-feira dia 19 até sábado dia 23.
Onde?
No Coliseu do Porto. Aquela tasca pequenina de 3000 lugares.
Comprem com antecedência. Se quiserem ir, claro.
Senão fiquem sossegadinhos a ver o Quimbé no "Quando O Telefone Toca".

É bom voltar ao Porto.
As pessoas do norte sabem receber como ninguém.
Sabem receber sem pedir nada em troca.
E isso vale muito.
Até lá.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

"A Floresta" de Aleksandr Ostróvski


Márcia Breia estrondosa.
João Pedro Vaz muito bem.
António Fonseca uma grande surpresa, um papel bom de ver do princípio ao fim.
Três horas e meia.
Passam bem, mas é preciso gostar.
Teatro Cornucópia, até 17/02/2008.

Foi ou não foi um post virado ao intelectual?
Foi pois.